Quando se faz um treinamento, as pessoas insistem em fazer o maior esforço possível pelo maior tempo possível. Existe uma certe interdependência entre o esforço e o tempo de sua duração. Quando se leva os dois ao extremo, se aproxima de um limite entre saúde e lesão muito tênue.
Um treino deve começar com uma preparação, mas, dependente do que se vai fazer,pode ser um alongamento leve e passivo, ou dinâmico e ativo. Nas atividades explosivas, a melhor opção é o segundo tipo.
Exercícios de aquecimento devem ser semelhantes ao gesto motor que se vai fazer.
Após o treino, é interessante um relazamento e nunca exercícios de flexibilidade de alta intensidade.
Também é preciso lembrar que a parte principal do treino deve ser direcionada aos gestos e atitudes da modalidade perfazendo um total superior à metade do treino, recomendo que seja em torno dos 80%.
Lembro também que, quando se deseja fazer aprendizagem de movimentos, táticas ou outros elementos coordenativos e cognitivos, não se deve fazer com estado de fadiga ou a aprendizagem se reduzirá à quase nada. Alguns dizem que aprendeu assim, mas se não sabem investir em novas metodologias, não deveria ensinar.
Flávio França
Este Blog é de nossa autoria e refletem o nosso pensamento. Não está preso a rigores linguísticos pois o que caracteriza-o é a livre escrita, sem revisão. Formação: Educador Físico graduado pela UFRN, Especialista em Fisiologia do Exercício pela Escola Paulista de Medicina, Especialista em Educação, Desenvolvimento e Políticas Educacionais pela FIP, especialista em Saúde Coletiva pela UFRN. Professor do IFRN
terça-feira, 29 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
Olha o Professor Maravilha de novo aí, gente!
Que tal comentar mais algumas coisinhas do super Professor Maravilha?!
Lembro que algumas vezes, o super prof. se deparava com uma pergunta 'idiota' de algum aluno que tentava prestar atenção, mas não entendia NADA. Daí ele repetia quase tudo o que tinha dito e perguntava, entendeu? Daí o aluno, recatado ao seu devido lugar de insignificância dialética respondia, entendi! Depois o professor continuava a magnífica explicação sempre reafirmando, cuidado que vai cair na prova.
Agora o Professor Maravilha terá o apoio da fantástica, da inacreditível Bat Coordenadora Pedagógica. Ela retira de seus penduricalhos no seu super cinto de inutilidades uma fantástica tabela de acompanhamento das notas dos alunos para apresentar aos pais. Quase todo dia vem um papaizinho superpreocupado com o futuro promissor de seu filhinho desejoso de saber suas notas. Daí ela mostra a nota baixa dada pelo Professor Maravilha ao pobre e estúpido aluno que pergunta, mas não aprende pois tem um défict de atenção e não consegue aprender.
Eles acabam a conversa com o pai dizendo que vai tirar o filho do esporte pois está atrapalhando os estudos, e se brincar, o video game também. A Bat Coordenadora Pedagógica sai satisfeita porque mostrou ao pai que tem controle sobre as coisas que acontecem na escola e o Professor Maravilha, esse é que tem satisfação. Sabe que administra bem a sala de aula e detecta os indivíduos com dificuldade de aprendizagem. Esqueci de dizer...o papaizinho veio no dia de entrega das notas!
A história que você não leu!
1- Professor que repete o que disse não sabe que o aluno não entendeu o que ele disse.
2- Prova, no máximo, prova o que você é capaz de fazer igual ao que o professor quer.
3- A melhor avaliação é o dia-a-dia, fazendo o que se deve fazer. Vejamos:
Se você não souber o que estudou no ano passado, não estudou, só copiou.
Se você não souber o que estudou depois que sai da escola, perdeu tempo.
Estudar nos faz aprender. Você sabe falar em inglês, sabe ler um gráfico estatístico, conhece as especificidades geográficas brasileiras, sabe identificad uma dicotiledônea, consegue ler um contrato, sabe separar uma mistura, consegue criar uma ferramenta que aumente o torque? Se não souber, perdeu tempo.
4-Nota só indica o seu estado num momento de insolidez do conhecimento, dá até 'branco', ou de memorização de curta duração de um saber. Falta a consolidação e a reflexão ou reestruturação do saber para outras situaçãoes.
5- Os alunos precisam ser avaliados, não para se qualificar numa escala de pontuação, mas para se identificar as lacunas de aprendizagem para que se possa retomá-las, reorganizá-las e para que sejam tomadas decisões que propiciem a aprendizagem.
6- Papai que quer ver nota, na verdade quer dizer as notas na disputa com os colegas.
7- Tem pai que se preocupa de verdade com a nota, só não compreende que a nota é um instrumento falido de aferição da aprendizagem.
8- O reforço de que o aluno enfrentará concursos e precisa saber lidar com notas não se justifica. O problema não é lidar com nota ou participar de provas, isso é fácil quando se sabe o que se precisa, mas é dificílimo quando não se conhece o assunto.
9- A hora da entrega das notas, infelizmente, é o fim de um processo que não foi completado. Agora é tarde e não tem mais tempo pois os assuntos do outro bimestre já serão diferentes e o que não se aprendeu, terá que ser decorado de urgência nuns diazinhos de recuperação com uma provinha mais fácil pra poder avaliar só o necessário. Se só precisa saber um pouquinho, por que não se ensina só esse pouquinho?
10- Tirar do esporte como punição é tirar o aluno do único lugar onde ele aprende algo, não é a toa que ele vai com satisfação, tem expírito investigativo, se esforça sem precisar de recompensas, é cooperativo, lida com as diferenças, tem autonomia, se emancipa, conhece novas possibilidades, pessoas e lugares, lida com decisões rápidas ou mesmo a longo prazo, define estratégias, assume responsabilidades, conhece o corpo, as leis das ciências naturais e sociais, comunica-se e faz-se ser ouvido, recebe comandos e mesmo comanda, aprende a esperar e até mesmo, representa a escola em eventos diversos, fazendo até o pai se orgulhar dizendo...aquele é meu filho!
Flávio França
Lembro que algumas vezes, o super prof. se deparava com uma pergunta 'idiota' de algum aluno que tentava prestar atenção, mas não entendia NADA. Daí ele repetia quase tudo o que tinha dito e perguntava, entendeu? Daí o aluno, recatado ao seu devido lugar de insignificância dialética respondia, entendi! Depois o professor continuava a magnífica explicação sempre reafirmando, cuidado que vai cair na prova.
Agora o Professor Maravilha terá o apoio da fantástica, da inacreditível Bat Coordenadora Pedagógica. Ela retira de seus penduricalhos no seu super cinto de inutilidades uma fantástica tabela de acompanhamento das notas dos alunos para apresentar aos pais. Quase todo dia vem um papaizinho superpreocupado com o futuro promissor de seu filhinho desejoso de saber suas notas. Daí ela mostra a nota baixa dada pelo Professor Maravilha ao pobre e estúpido aluno que pergunta, mas não aprende pois tem um défict de atenção e não consegue aprender.
Eles acabam a conversa com o pai dizendo que vai tirar o filho do esporte pois está atrapalhando os estudos, e se brincar, o video game também. A Bat Coordenadora Pedagógica sai satisfeita porque mostrou ao pai que tem controle sobre as coisas que acontecem na escola e o Professor Maravilha, esse é que tem satisfação. Sabe que administra bem a sala de aula e detecta os indivíduos com dificuldade de aprendizagem. Esqueci de dizer...o papaizinho veio no dia de entrega das notas!
A história que você não leu!
1- Professor que repete o que disse não sabe que o aluno não entendeu o que ele disse.
2- Prova, no máximo, prova o que você é capaz de fazer igual ao que o professor quer.
3- A melhor avaliação é o dia-a-dia, fazendo o que se deve fazer. Vejamos:
Se você não souber o que estudou no ano passado, não estudou, só copiou.
Se você não souber o que estudou depois que sai da escola, perdeu tempo.
Estudar nos faz aprender. Você sabe falar em inglês, sabe ler um gráfico estatístico, conhece as especificidades geográficas brasileiras, sabe identificad uma dicotiledônea, consegue ler um contrato, sabe separar uma mistura, consegue criar uma ferramenta que aumente o torque? Se não souber, perdeu tempo.
4-Nota só indica o seu estado num momento de insolidez do conhecimento, dá até 'branco', ou de memorização de curta duração de um saber. Falta a consolidação e a reflexão ou reestruturação do saber para outras situaçãoes.
5- Os alunos precisam ser avaliados, não para se qualificar numa escala de pontuação, mas para se identificar as lacunas de aprendizagem para que se possa retomá-las, reorganizá-las e para que sejam tomadas decisões que propiciem a aprendizagem.
6- Papai que quer ver nota, na verdade quer dizer as notas na disputa com os colegas.
7- Tem pai que se preocupa de verdade com a nota, só não compreende que a nota é um instrumento falido de aferição da aprendizagem.
8- O reforço de que o aluno enfrentará concursos e precisa saber lidar com notas não se justifica. O problema não é lidar com nota ou participar de provas, isso é fácil quando se sabe o que se precisa, mas é dificílimo quando não se conhece o assunto.
9- A hora da entrega das notas, infelizmente, é o fim de um processo que não foi completado. Agora é tarde e não tem mais tempo pois os assuntos do outro bimestre já serão diferentes e o que não se aprendeu, terá que ser decorado de urgência nuns diazinhos de recuperação com uma provinha mais fácil pra poder avaliar só o necessário. Se só precisa saber um pouquinho, por que não se ensina só esse pouquinho?
10- Tirar do esporte como punição é tirar o aluno do único lugar onde ele aprende algo, não é a toa que ele vai com satisfação, tem expírito investigativo, se esforça sem precisar de recompensas, é cooperativo, lida com as diferenças, tem autonomia, se emancipa, conhece novas possibilidades, pessoas e lugares, lida com decisões rápidas ou mesmo a longo prazo, define estratégias, assume responsabilidades, conhece o corpo, as leis das ciências naturais e sociais, comunica-se e faz-se ser ouvido, recebe comandos e mesmo comanda, aprende a esperar e até mesmo, representa a escola em eventos diversos, fazendo até o pai se orgulhar dizendo...aquele é meu filho!
Flávio França
quinta-feira, 24 de março de 2011
A importância da hipertrofia.
Muitos se mostram ferrenhos defensores da magriletude e do excesso de circunferência adiposa pois, a partir do momento que se manifestam contrários ao desejo de se aumentar a massa muscular de muitos jovens eles se colocam ao lado do preconceito.
O aumento da massa magra só apresenta benefícios, desde estéticos, melhora da auto-estima e da receptividade socio-afetiva até a melhoria das capacidades físicas, redução do esforço cardíaco, melhora da densidade óssea e desenvolvimento de uma reserva de massa para o período da terceira idade ou mesmo em situações de internaçãopor acidentes ou doenças.
O aumento da massa muscular não tem demonstrado nenhum risco para a saúde, mas muitos profissionais desatualizados e com paradigmas formados por faculdades limitadas a acompanhar livros didáticos se colocam entre o bem estar real e uma idéia de que a saúde só provem de atividades de cunho aeróbio.
O treinamento nas salas de musculação passam, com este preconceito, a serem feitos com luvas de pelica, sob a pena de uma possível lesão que nunca ocorre.
Na verdade, o nosso corpo só se modifica frente a novas necessidades impostas no dia-a-dia e a força, é a necessidade básica para a adaptação em hipertrofia. Também é necessário que se imponha ao músculo um tempo de estresse para que se otimize diversas reações adaptativas, ou seja, temos de ter uma carga mínima composta por 'peso' e 'número de repetições e séries' a serem definidos por um profissional formado em Educação Física, registrado no Conselho Regional de Educação Física e conhecedor da musculação (deve inclusive treinar). Só assim você terá o respaldo de qualificação, legalidade e experiência respectivamente.
Quanto aos críticos desta modalidade, talvez critiquem por não conhecer.
Flávio França
O aumento da massa magra só apresenta benefícios, desde estéticos, melhora da auto-estima e da receptividade socio-afetiva até a melhoria das capacidades físicas, redução do esforço cardíaco, melhora da densidade óssea e desenvolvimento de uma reserva de massa para o período da terceira idade ou mesmo em situações de internaçãopor acidentes ou doenças.
O aumento da massa muscular não tem demonstrado nenhum risco para a saúde, mas muitos profissionais desatualizados e com paradigmas formados por faculdades limitadas a acompanhar livros didáticos se colocam entre o bem estar real e uma idéia de que a saúde só provem de atividades de cunho aeróbio.
O treinamento nas salas de musculação passam, com este preconceito, a serem feitos com luvas de pelica, sob a pena de uma possível lesão que nunca ocorre.
Na verdade, o nosso corpo só se modifica frente a novas necessidades impostas no dia-a-dia e a força, é a necessidade básica para a adaptação em hipertrofia. Também é necessário que se imponha ao músculo um tempo de estresse para que se otimize diversas reações adaptativas, ou seja, temos de ter uma carga mínima composta por 'peso' e 'número de repetições e séries' a serem definidos por um profissional formado em Educação Física, registrado no Conselho Regional de Educação Física e conhecedor da musculação (deve inclusive treinar). Só assim você terá o respaldo de qualificação, legalidade e experiência respectivamente.
Quanto aos críticos desta modalidade, talvez critiquem por não conhecer.
Flávio França
domingo, 20 de março de 2011
Paradigma emergente e declínio educacional
É muito complexo, expor aqui, os problemas de um paradigma tido como verdade absoluta, mas podemos elencar alguns poucos aspectos que acredito, momentaneamente, como fundamentais:
Discute-se que devemos formar cidadãos críticos e reflexivos, valorizar os conhecimentos, os saberes que se construíram na história do indivíduo, compartilhar, não aceitar uma sociedade pautada no consumismo, distribuir a renda, incluir, vislumbrar uma leitura de mundo com gênese no nascimento e prolongada na vida do ser, saber conhecer, fazer, ser e conviver, respeitar as individualidades, a pluralidade cultural, assumir uma visão da complexidade dos fenômenos, não aceitar condutismos, conteudismos ou qualquer imposição doutrinária, trabalho para o bem coletivo, estimulador do fazer-coletivo, um pensamento cristão, desenvolvedor de competências, preparatório para um mundo do trabalho, que estimule a aprendizagem por instrumentos práticos, estrategicamente pensado com o uso de novas tecnologias, emancipatório e fomentador de uma autonomia do indivíduo, recusa de uma metodologia bancária, desenvolvedor de uma curiosidade epstemológica, transdisciplinar, pós-moderno ou contemporâneo, que permita uma visão de mundo, que facilite a saída das situações de risco social, ideológico e revalorizador da família, da sociedade.
Mas os alunos no final do ensino médio continuam perguntando se quer explicação nas feiras de ciências com cartazes que parecem feitos por crianças do antigo Jardim de Infância e chegando numa faculdade com uma scrta de msn. Sem saber de nada o que esudou a vida inteira.
Não tenho, ainda, solução, mas só sei que os gerentes de postos de gasolina estão contratando estudantes de curso superior como frrentista por falta de mão de obra qualificada.
Reunião pedagógica é uma briga que não sai do canto.
Acho que se estudo algo, eu tenho de saber, se estudo inglês na escola, devo aprender a falar inglês, se faço Educação Física tenho que ser capaz de me exercitar sozinho ao sair da escola.
Gostaria que estes pensantes deixassem de ganhar dinheiro com suas palestras e livros que dizem a mesma coisa e os professores deixassem de dizer que o sistema quer dominar e fizessem os alunos aprenderem.
Flávio França
Discute-se que devemos formar cidadãos críticos e reflexivos, valorizar os conhecimentos, os saberes que se construíram na história do indivíduo, compartilhar, não aceitar uma sociedade pautada no consumismo, distribuir a renda, incluir, vislumbrar uma leitura de mundo com gênese no nascimento e prolongada na vida do ser, saber conhecer, fazer, ser e conviver, respeitar as individualidades, a pluralidade cultural, assumir uma visão da complexidade dos fenômenos, não aceitar condutismos, conteudismos ou qualquer imposição doutrinária, trabalho para o bem coletivo, estimulador do fazer-coletivo, um pensamento cristão, desenvolvedor de competências, preparatório para um mundo do trabalho, que estimule a aprendizagem por instrumentos práticos, estrategicamente pensado com o uso de novas tecnologias, emancipatório e fomentador de uma autonomia do indivíduo, recusa de uma metodologia bancária, desenvolvedor de uma curiosidade epstemológica, transdisciplinar, pós-moderno ou contemporâneo, que permita uma visão de mundo, que facilite a saída das situações de risco social, ideológico e revalorizador da família, da sociedade.
Mas os alunos no final do ensino médio continuam perguntando se quer explicação nas feiras de ciências com cartazes que parecem feitos por crianças do antigo Jardim de Infância e chegando numa faculdade com uma scrta de msn. Sem saber de nada o que esudou a vida inteira.
Não tenho, ainda, solução, mas só sei que os gerentes de postos de gasolina estão contratando estudantes de curso superior como frrentista por falta de mão de obra qualificada.
Reunião pedagógica é uma briga que não sai do canto.
Acho que se estudo algo, eu tenho de saber, se estudo inglês na escola, devo aprender a falar inglês, se faço Educação Física tenho que ser capaz de me exercitar sozinho ao sair da escola.
Gostaria que estes pensantes deixassem de ganhar dinheiro com suas palestras e livros que dizem a mesma coisa e os professores deixassem de dizer que o sistema quer dominar e fizessem os alunos aprenderem.
Flávio França
sábado, 19 de março de 2011
Discurso idiocrático!?
Meus ombros pesam, é grande a carga
Se sonhos me levam a verdade idiocrática
De uma vida ordenada pelo discurso poético
De pessoas hipócritas, semblante babaca.
Frases de efeito, moral insensata
Decoradas de grandes, pensamentos e magnatas
Do saber dos outros, se usa a mamória
Não desdobram minha mente com facas.
De fio cortante, são pessoas bonitas
De esforços por fazer o que em casa não têm
Uma vida feliz, sabedoria e coisa e tal
Falam bonito, mas é só ver o quintal.
Sujo, em lama, escarceado e fétido
Quintal cardíaco, hipocondráco de nascença
Diz tudo o que é belo e que deve-se ser
Mas não deixa de ser sem alma e presença.
É forte a mente de quem se sujeita
É forte a ponto de se sujeitar
Fala-se em domínio da classe 'dominante'
Não se fala o por quê, dominar e não amar.
Todos fazem discurso hipócrita
distinto das ações que são a verdade
Critica-se quem domina a mente
Mas continua-se a mente a dominar.
E quem diz que é contra, é crítico
Mas critico sua criticidade
Deixe o discurso de lado
Faça calos em labuta diária
Sabendo que se quer formar uma crítica
Na mente do despreparado
Mas anda de carro e bonito
A pé não sai do lugar
Deixe de lado o inchaço
Faça do limo o teu lar.
Se sonhos me levam a verdade idiocrática
De uma vida ordenada pelo discurso poético
De pessoas hipócritas, semblante babaca.
Frases de efeito, moral insensata
Decoradas de grandes, pensamentos e magnatas
Do saber dos outros, se usa a mamória
Não desdobram minha mente com facas.
De fio cortante, são pessoas bonitas
De esforços por fazer o que em casa não têm
Uma vida feliz, sabedoria e coisa e tal
Falam bonito, mas é só ver o quintal.
Sujo, em lama, escarceado e fétido
Quintal cardíaco, hipocondráco de nascença
Diz tudo o que é belo e que deve-se ser
Mas não deixa de ser sem alma e presença.
É forte a mente de quem se sujeita
É forte a ponto de se sujeitar
Fala-se em domínio da classe 'dominante'
Não se fala o por quê, dominar e não amar.
Todos fazem discurso hipócrita
distinto das ações que são a verdade
Critica-se quem domina a mente
Mas continua-se a mente a dominar.
E quem diz que é contra, é crítico
Mas critico sua criticidade
Deixe o discurso de lado
Faça calos em labuta diária
Sabendo que se quer formar uma crítica
Na mente do despreparado
Mas anda de carro e bonito
A pé não sai do lugar
Deixe de lado o inchaço
Faça do limo o teu lar.
sexta-feira, 18 de março de 2011
O perfil do Professor Maravilha
Olá colegas!
Veja só o Professor Maravilha - o Super-herói da educação.
1- Ele é educado, espera todos entrarem pra poder 'iniciar a aula'.
2- Ele cumprimenta fazendo a chamada - número um, dois, três...
3- Agora ele põe no quadro o 'assunto do dia' e começa a escrever com letras organizadas, bem distribuido no quadro, já dividido ao meio para continuar o assunto.
Ops! esqueci de dizer - o assunto é importante pois cairá na prova.
4- Ao terminar o quadro ele pergunta...posso apagar o começo?
5- Após a segunda passagem tem a olhadinha na porta pra ver alguma coisa que nunca sabemos o que é
Já tive professor que fumava nessa hora.
6- A famosa pegunta que originou toda a reflexão humana - já terminaram, posso explicar.
Por que eles acham que ninguém sabe ler?
Depois de uma explicação empolgante, vicerante e bem explicadinha...
7- Entenderam!? Alguém tem dúvida? - Ouve-se o silêncio!
8- A prova será na próxima semana, ele avisa, estudem que será pra valer (que dizer que o resto é na 'brinca'?)
9- Agora a resolução de problemas (se é problema, por que ele resolve antes de qualquer um tentar?) e passa o dever de casa - uma eternidade da mesma coisa (a repetição leva à perfeição, ele diz)
10- Eis que chega o clímax, o nirvana, a elevação a Asgard, a iluminação, o Pranahiama sei lá, qualquer coisa dessa pra ele, e diz - Hoje é a prova (pensei que ia ensinar antes de fazer a prova), é proibido colar (claro, você tem que ser capaz de dizer o que ele disse sem ajuda de ninguém, mesmo que no outro dia você não saiba mais de nada, decoreba).
E vem o dia do resultado da prova, nota baixa. Também! você é ncapaz de responder o que ele queria, burro. Não faz nada, só tem obrigação de estudar. Sua função na vida é estudar pra ser alguém, já que você ainda não é ninguém. E o pior é se na recuperação você tirar nota ruim, pois está vendo de novo o mesmo assunto, a mesma pergunta. Só que ele não lembrou de ensinar oque você não sabia.
O mais interessante é quando você é professor. Acha-se bom, eficiente, que dá o assunto pro aluno desenvolver o senso crítico e reflexivo. O problema tá no sistema que força a aprovar a incompetência.
Acho que o aluno continua voando. Por isso o BBB tem um Ibope gigante. Pode-se interagir, discutir, observar o que ocorre nos cobertores, ver bundas e gente chorando como se fossem soldados-amigos numa batalha.Mesmo assim, ainda é mais atrativo, pelo menos se ri do ridúculo e na aula, se você rir pode até ser expulso.
Flávio França
Veja só o Professor Maravilha - o Super-herói da educação.
1- Ele é educado, espera todos entrarem pra poder 'iniciar a aula'.
2- Ele cumprimenta fazendo a chamada - número um, dois, três...
3- Agora ele põe no quadro o 'assunto do dia' e começa a escrever com letras organizadas, bem distribuido no quadro, já dividido ao meio para continuar o assunto.
Ops! esqueci de dizer - o assunto é importante pois cairá na prova.
4- Ao terminar o quadro ele pergunta...posso apagar o começo?
5- Após a segunda passagem tem a olhadinha na porta pra ver alguma coisa que nunca sabemos o que é
Já tive professor que fumava nessa hora.
6- A famosa pegunta que originou toda a reflexão humana - já terminaram, posso explicar.
Por que eles acham que ninguém sabe ler?
Depois de uma explicação empolgante, vicerante e bem explicadinha...
7- Entenderam!? Alguém tem dúvida? - Ouve-se o silêncio!
8- A prova será na próxima semana, ele avisa, estudem que será pra valer (que dizer que o resto é na 'brinca'?)
9- Agora a resolução de problemas (se é problema, por que ele resolve antes de qualquer um tentar?) e passa o dever de casa - uma eternidade da mesma coisa (a repetição leva à perfeição, ele diz)
10- Eis que chega o clímax, o nirvana, a elevação a Asgard, a iluminação, o Pranahiama sei lá, qualquer coisa dessa pra ele, e diz - Hoje é a prova (pensei que ia ensinar antes de fazer a prova), é proibido colar (claro, você tem que ser capaz de dizer o que ele disse sem ajuda de ninguém, mesmo que no outro dia você não saiba mais de nada, decoreba).
E vem o dia do resultado da prova, nota baixa. Também! você é ncapaz de responder o que ele queria, burro. Não faz nada, só tem obrigação de estudar. Sua função na vida é estudar pra ser alguém, já que você ainda não é ninguém. E o pior é se na recuperação você tirar nota ruim, pois está vendo de novo o mesmo assunto, a mesma pergunta. Só que ele não lembrou de ensinar oque você não sabia.
O mais interessante é quando você é professor. Acha-se bom, eficiente, que dá o assunto pro aluno desenvolver o senso crítico e reflexivo. O problema tá no sistema que força a aprovar a incompetência.
Acho que o aluno continua voando. Por isso o BBB tem um Ibope gigante. Pode-se interagir, discutir, observar o que ocorre nos cobertores, ver bundas e gente chorando como se fossem soldados-amigos numa batalha.Mesmo assim, ainda é mais atrativo, pelo menos se ri do ridúculo e na aula, se você rir pode até ser expulso.
Flávio França
quarta-feira, 16 de março de 2011
Ciência: a religião do saber.
O sentido de religião é de religação, uma religação significa...ligar o que se separou. Podemos concluir que precisamos nos religar ao que proporciona o bem-estar, a satisfação, à uma sociedade justa e a uma prosperidade sustentável.
Isso significa se religar à própria essência do ser humano, natural, animal. Nos distanciamos da natureza quando deixamos que as nossas criações tomem conta de nós mesmos, quando dizemos que as instituições que criamos são elas em essência e independentes de nós.
è preciso suportar a dor para sentir o prazer do conforto, quem vive em conforto não sabe seu verdadeiro prazer e a imutabilidade de uma vida confortável só nos conduz à morte de espírito, de nossa essência enquanto indivíduos.
Somos vencidos pela moda de ser mais um igual aos outros. Quando desejamos ser diferentes acabamos nos enquadrando em algum grupo de iguais, mais uma tribo ou uma nova roupinha para vestir nosso caráter com uma ternura e beleza que se extinguem na primeira lojinha de bugingangas e penduricalhos, precisamos de algo novo, o que compramos ontem já não serve mais.
Religar, então, é redescobrir a verdade de que a luz do saber ofusca a sobriedade de uma mesmice ideológica transmitida de geração em geração, imutavelmente e transcendentalmente.
Religar-se é voltar a uma natureza que passamos anos destruindo e nos achando superiores como se ela existisse para nos servir. Voltar-se para o oceano ou um inseto e ver toda a sua profundidade e complexidade e o quanto nós somos dependentes deles.
Religar-se é compreender quem somos nesse universo, insignificantes, e quem somos uns para os outros, VIPs.
Se religar-se é sair do obscurantismo, é conhecer e, conhecer é entender o que ocorre. A beleza de toda espécie está em sua adaptação ao meio, e o meio humano exigiu uma adaptação de seus saberes baseados na capacidade de compreender a leis que regem as nossas vidas.
Quer dom mais belo que este.
Flávio França
Isso significa se religar à própria essência do ser humano, natural, animal. Nos distanciamos da natureza quando deixamos que as nossas criações tomem conta de nós mesmos, quando dizemos que as instituições que criamos são elas em essência e independentes de nós.
è preciso suportar a dor para sentir o prazer do conforto, quem vive em conforto não sabe seu verdadeiro prazer e a imutabilidade de uma vida confortável só nos conduz à morte de espírito, de nossa essência enquanto indivíduos.
Somos vencidos pela moda de ser mais um igual aos outros. Quando desejamos ser diferentes acabamos nos enquadrando em algum grupo de iguais, mais uma tribo ou uma nova roupinha para vestir nosso caráter com uma ternura e beleza que se extinguem na primeira lojinha de bugingangas e penduricalhos, precisamos de algo novo, o que compramos ontem já não serve mais.
Religar, então, é redescobrir a verdade de que a luz do saber ofusca a sobriedade de uma mesmice ideológica transmitida de geração em geração, imutavelmente e transcendentalmente.
Religar-se é voltar a uma natureza que passamos anos destruindo e nos achando superiores como se ela existisse para nos servir. Voltar-se para o oceano ou um inseto e ver toda a sua profundidade e complexidade e o quanto nós somos dependentes deles.
Religar-se é compreender quem somos nesse universo, insignificantes, e quem somos uns para os outros, VIPs.
Se religar-se é sair do obscurantismo, é conhecer e, conhecer é entender o que ocorre. A beleza de toda espécie está em sua adaptação ao meio, e o meio humano exigiu uma adaptação de seus saberes baseados na capacidade de compreender a leis que regem as nossas vidas.
Quer dom mais belo que este.
Flávio França
RESPOSTA À REVISTA VEJA
Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador. |
Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira. Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras. Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.
Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores? E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados.. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário. Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante É QUE HÁ DISCIPLINA. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se..
Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo
Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!
Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.
Hipertrofia e seus benefícios no emagrecimento.
A musculação é , evidentemente, o exercício destinado à hipertrofia em níveis significativos, quantificáveis, visíveis. Se o desejo é por emagrecer, o trabalho de musculação continuará sendo para causar hipertrofia.
O músculo é um grande consumidor de energia, e seu aproveitamento, seu rendimento é baixíssimo, ou seja, com o exercício muscular gastamos muita energia.
Nosso corpo precisa aprender a mobilizar energia e não a conservá-la. Se você adapta seu corpo com atividades leves a 'utilizar as gorduras' como fonte de energia, você ensinará a ele que a gordura deve ser armazenada para quando for preciso usá-la.
Por outro lado, músculos fortes e maiores, gastam mais energia durante todo o dia além de aumentar o armazenamento de carboidratos (glicogênio) em detrimento das gorduras. Como você se adapta a usar esses carboidratos estimulamos o aproveitamento da insulina reduzindo problemas causados pela diabete, que acomete boa parte da população obesa.
Músculos fortes facilitam a execução de trabalho preservando nosso coração - que se sobrecarrega nos sedentários - e preserva as articulações pois dá suporte às cargas impostas ao sistema ósseo e ligamentar.
Músculos com mais glicogênio têm a capacidade de resistência aumentada e melhoram até a auto-estima.
O treino para emagrecer, então, será orientado para o desenvolvimento desta massa muscular, podendo ser complementado com atividades contínuas como corrida ou natação e seguindo-se, principalmente, uma alimentação que dê suporte nutricional adequado nunca essas dietas ridículas de revistinhas de artistas que fazem você perder peso - pois reduz a massa muscular, óssea e desidrata.
Engraçado que no século 21 ainda tem gente que acredita em receitinha de bolo e quer ter resultados perfeitos sem fazer sacrifícios. Vai acabar na bomba ou na cirurgia.
Flávio França
O músculo é um grande consumidor de energia, e seu aproveitamento, seu rendimento é baixíssimo, ou seja, com o exercício muscular gastamos muita energia.
Nosso corpo precisa aprender a mobilizar energia e não a conservá-la. Se você adapta seu corpo com atividades leves a 'utilizar as gorduras' como fonte de energia, você ensinará a ele que a gordura deve ser armazenada para quando for preciso usá-la.
Por outro lado, músculos fortes e maiores, gastam mais energia durante todo o dia além de aumentar o armazenamento de carboidratos (glicogênio) em detrimento das gorduras. Como você se adapta a usar esses carboidratos estimulamos o aproveitamento da insulina reduzindo problemas causados pela diabete, que acomete boa parte da população obesa.
Músculos fortes facilitam a execução de trabalho preservando nosso coração - que se sobrecarrega nos sedentários - e preserva as articulações pois dá suporte às cargas impostas ao sistema ósseo e ligamentar.
Músculos com mais glicogênio têm a capacidade de resistência aumentada e melhoram até a auto-estima.
O treino para emagrecer, então, será orientado para o desenvolvimento desta massa muscular, podendo ser complementado com atividades contínuas como corrida ou natação e seguindo-se, principalmente, uma alimentação que dê suporte nutricional adequado nunca essas dietas ridículas de revistinhas de artistas que fazem você perder peso - pois reduz a massa muscular, óssea e desidrata.
Engraçado que no século 21 ainda tem gente que acredita em receitinha de bolo e quer ter resultados perfeitos sem fazer sacrifícios. Vai acabar na bomba ou na cirurgia.
Flávio França
Vício e mediocridade
É curioso como vemos uma forte repressão ao uso das drogas (maconha, crak, cocaína, mesclado etc), mas permitimos que nossas crianças sejam ensinadas a USAR DROGAS.
As propagandas, literalmente, estão dizendo que se beber você será legal, bem relacionado, de sucesso, os artistas bebem, todos bebem e...você...também pode e deve beber.
Se beber terá mulheres lindas e se divertirá com seus amigos. Brincará com monstrinhos e, será responsável pois não deve dirigir após beber - responsabilidade hipócrita.
Por sorte, o fumo já se encontra sob uma repressão à mídia, mas é pouco. Todo dia sou obrigado a fumar devido a um inrresponsável ao meu lado em todo canto onde vou e sou obrigado a ouvir que o espaço é público e quem não fuma é quem deve se retirar.
Mesmo assim, os pais continuam fumando na frente dos filhos, e bebendo, e falando palavrões, e roubando, sendo desonestos, escutando, fazendo, vendo, ensinando a ser medíocre. Apenas a estar na média, igual aos outros.
Quando virmos os adultos assumindo a responsabilidade de educar crianças para uma fortaleza de caráter, de moral, de honestidade, de bondade aí teremos uma nação próspera.
Juntar uma galera para tomar uma me soa até estranho. Eu tive uma verdadeira educação.
E beber socialmente é o que mais me instiga à refletir. O quanto é socialmente? Quantoas doses ou latinhas? Quantos cigarros podem ser usados para ser social? Quantas carreiras e pedras também é social? Se não se faz por vício, por que se faz?
O que a criança vê não é o que você acha que está fazendo, ela vê o fato de você beber, fumar, gritar, violentar, mentir, agredir a moralidade e o corpo.
Vício é tudo o que você usa sem parar e, tem certeza que deixa quando quiser...mas nunca consegue deixar.
Vício é tudo o que você ensina a uma criança sem nem mesmo perceber que sua atitude influencia no poder de decisão da criança.
Como pai, posso dizer que amar é assumir atitude responssável. Chega desse amor superficial. O amor deve ser exigente.
Pais que permitem aos filhos o que eles querem cria futuros viciados. Crianças, geralmente, aprendem o que fazemos.
Flávio Frasnça
As propagandas, literalmente, estão dizendo que se beber você será legal, bem relacionado, de sucesso, os artistas bebem, todos bebem e...você...também pode e deve beber.
Se beber terá mulheres lindas e se divertirá com seus amigos. Brincará com monstrinhos e, será responsável pois não deve dirigir após beber - responsabilidade hipócrita.
Por sorte, o fumo já se encontra sob uma repressão à mídia, mas é pouco. Todo dia sou obrigado a fumar devido a um inrresponsável ao meu lado em todo canto onde vou e sou obrigado a ouvir que o espaço é público e quem não fuma é quem deve se retirar.
Mesmo assim, os pais continuam fumando na frente dos filhos, e bebendo, e falando palavrões, e roubando, sendo desonestos, escutando, fazendo, vendo, ensinando a ser medíocre. Apenas a estar na média, igual aos outros.
Quando virmos os adultos assumindo a responsabilidade de educar crianças para uma fortaleza de caráter, de moral, de honestidade, de bondade aí teremos uma nação próspera.
Juntar uma galera para tomar uma me soa até estranho. Eu tive uma verdadeira educação.
E beber socialmente é o que mais me instiga à refletir. O quanto é socialmente? Quantoas doses ou latinhas? Quantos cigarros podem ser usados para ser social? Quantas carreiras e pedras também é social? Se não se faz por vício, por que se faz?
O que a criança vê não é o que você acha que está fazendo, ela vê o fato de você beber, fumar, gritar, violentar, mentir, agredir a moralidade e o corpo.
Vício é tudo o que você usa sem parar e, tem certeza que deixa quando quiser...mas nunca consegue deixar.
Vício é tudo o que você ensina a uma criança sem nem mesmo perceber que sua atitude influencia no poder de decisão da criança.
Como pai, posso dizer que amar é assumir atitude responssável. Chega desse amor superficial. O amor deve ser exigente.
Pais que permitem aos filhos o que eles querem cria futuros viciados. Crianças, geralmente, aprendem o que fazemos.
Flávio Frasnça
terça-feira, 15 de março de 2011
Exercício Físico e Altura - criança pode fazer musculação?
Todos os dias enfrente a campeã das aberrações resultante da ignorância de especialistas em dizer o que não entende.
O principal fator que influencia no desenvolvimento da altura é a genética seguida, bem distante, pelas carências nutricionais e excesso de carga sobre o corpo.
Vamos nos restringir ao que importa. Uma carga pode ser aplicada lentamente ou rapidamente, o que aumenta suas consequências. Um exemplo é a caminhada e a corrida ou os saltos. No entanto, nosso organismo não é frágil como cristal, a não ser destes indivíduos que adotam o estado vegetativo como opção de vida, os extremamente sedentários.
Quando recebemos estímulo suficiente, fazemos com que os ossos se calcifiquem, tornando-se mais resistentes. Altas cargas forçam uma aceleração neste processo que ocasiona em redução do tempo que o esqueleto leva para atingir esta maturidade.
O problema é que estas cargas lesivas são extremamente altas, não conseguimos atingi-las em nenhuma prática esportiva bem ministrada por profissional responsável. Esta carga referida, geralmente é interpretada como o peso da musculação, mas toda ação muscular envolve uma carga, saltar, correr, escalar, nadar etc.
O fato de termos atletas altos ou baixos segundo uma modalidade é apenas resultado da seleção esportiva dos mais aptos à atividade em questão.
Afirma-se muito que basquete e volei fazem crescer por que se salta, como se o indivíduo, após saltar, continuasse voando sem retornar ao chão. Olha o impacto aí.
Como cautela, devesse respeitar os sinais de cansaço físico, e o excesso de repetições de uma mesma atividade. Measmo assim, não temos confirmação de redução na altura, apenas do surgimento de lesões diversas.
São diversos os relatos de crianças atletas de alto rendimento que não tiveram alterações de altura, se tornando, inclusive, mais altas que os membros da família.
Doutores, parem de enfeitar e deixem as crianças praticarem a atividade que desejarem e sentirem prazer. Se for a musculação, ela é um ótimo meio de reforçar as estruturas que dão suporte ao movimento, o aparelho locomotor.
Flávio França
O principal fator que influencia no desenvolvimento da altura é a genética seguida, bem distante, pelas carências nutricionais e excesso de carga sobre o corpo.
Vamos nos restringir ao que importa. Uma carga pode ser aplicada lentamente ou rapidamente, o que aumenta suas consequências. Um exemplo é a caminhada e a corrida ou os saltos. No entanto, nosso organismo não é frágil como cristal, a não ser destes indivíduos que adotam o estado vegetativo como opção de vida, os extremamente sedentários.
Quando recebemos estímulo suficiente, fazemos com que os ossos se calcifiquem, tornando-se mais resistentes. Altas cargas forçam uma aceleração neste processo que ocasiona em redução do tempo que o esqueleto leva para atingir esta maturidade.
O problema é que estas cargas lesivas são extremamente altas, não conseguimos atingi-las em nenhuma prática esportiva bem ministrada por profissional responsável. Esta carga referida, geralmente é interpretada como o peso da musculação, mas toda ação muscular envolve uma carga, saltar, correr, escalar, nadar etc.
O fato de termos atletas altos ou baixos segundo uma modalidade é apenas resultado da seleção esportiva dos mais aptos à atividade em questão.
Afirma-se muito que basquete e volei fazem crescer por que se salta, como se o indivíduo, após saltar, continuasse voando sem retornar ao chão. Olha o impacto aí.
Como cautela, devesse respeitar os sinais de cansaço físico, e o excesso de repetições de uma mesma atividade. Measmo assim, não temos confirmação de redução na altura, apenas do surgimento de lesões diversas.
São diversos os relatos de crianças atletas de alto rendimento que não tiveram alterações de altura, se tornando, inclusive, mais altas que os membros da família.
Doutores, parem de enfeitar e deixem as crianças praticarem a atividade que desejarem e sentirem prazer. Se for a musculação, ela é um ótimo meio de reforçar as estruturas que dão suporte ao movimento, o aparelho locomotor.
Flávio França
quarta-feira, 9 de março de 2011
Por uma sociedade menos individualista.
Como eles querem que a sociedade trabalhe em equipe, não seja mesquinha e individualista se educamos as crianças para tal. Reflita sem hipocrisia! O individualismo é um comportamento onde, o indivíduo, não consegue confiar no próximo, tem vergonha do próximo e medo de perder na comparação com o próximo.
Desde cedo somos ensinados a dar nossas coisas para o coleguinha que nos visita - achamos que ele vai aprender a compartilhar - e não observamos que a maioria das crianças ficam chateadas e ainda ficamos olhando o coleguinha brincar e deixamos a criança com algo que ele não quer, inclusive sem atenção (ele reforça, em geral, uma aversão ao próximo). Quando queremos ensinar a criança a como ajudar e se comportar forçamos ela a fazer as coisas dizendo ser o certo - arrumar brinquedos, ajudar em casa etc e, quando ela está tentando, dizemos que ela não sabe fazer bem feito e tomamos o lugar dela, assumindo a tarefa (cadê o trabalho coletivo e o confiar no próximo). Daí ela reforça o comportamento de que, se quiser que saia bem feito, faça você mesmo. Quando as crianças estão na escola, reforçamos uma pseudomoralidade com espaços reservados nos banheirinhos, portinhas e isolamento, damos um quartinho para a criança, seu cantinho, não deixamos elas serem crianças - supervisionadas é claro - brincando juntas e resolvendo seus problemas, brigamos por lugares melhores no cinema, na fila, no carro, escolhemos produtos para elas e para os adultos, o do papai, o da mamãe, e ainda temos coragem de dizer que ela deve se socializar. Isso é babaquice de falso pedagogo.
As crianças têm de compartilhar o banheiro sem a necessidade de se esconder para que não se desenvolva a vergonha de seu próprio corpo.
Nunca vi índio ter necessidade de aulas de sexualidade e de aprender a se conhecer, eles crescem se conhecendo, sem pudor ou falsa moralidade.
Moralidade é se organizar uma sociedade justa onde a criança possa se ver respeitada em toda a sua plenitude. O resto é sem-vergonhice de que finge entender de educação dizendo ter larga experiência e que, na verdade, só repete os mesmos erros e se mostra cega pela sua própria ignorância.
Flávio França
Desde cedo somos ensinados a dar nossas coisas para o coleguinha que nos visita - achamos que ele vai aprender a compartilhar - e não observamos que a maioria das crianças ficam chateadas e ainda ficamos olhando o coleguinha brincar e deixamos a criança com algo que ele não quer, inclusive sem atenção (ele reforça, em geral, uma aversão ao próximo). Quando queremos ensinar a criança a como ajudar e se comportar forçamos ela a fazer as coisas dizendo ser o certo - arrumar brinquedos, ajudar em casa etc e, quando ela está tentando, dizemos que ela não sabe fazer bem feito e tomamos o lugar dela, assumindo a tarefa (cadê o trabalho coletivo e o confiar no próximo). Daí ela reforça o comportamento de que, se quiser que saia bem feito, faça você mesmo. Quando as crianças estão na escola, reforçamos uma pseudomoralidade com espaços reservados nos banheirinhos, portinhas e isolamento, damos um quartinho para a criança, seu cantinho, não deixamos elas serem crianças - supervisionadas é claro - brincando juntas e resolvendo seus problemas, brigamos por lugares melhores no cinema, na fila, no carro, escolhemos produtos para elas e para os adultos, o do papai, o da mamãe, e ainda temos coragem de dizer que ela deve se socializar. Isso é babaquice de falso pedagogo.
As crianças têm de compartilhar o banheiro sem a necessidade de se esconder para que não se desenvolva a vergonha de seu próprio corpo.
Nunca vi índio ter necessidade de aulas de sexualidade e de aprender a se conhecer, eles crescem se conhecendo, sem pudor ou falsa moralidade.
Moralidade é se organizar uma sociedade justa onde a criança possa se ver respeitada em toda a sua plenitude. O resto é sem-vergonhice de que finge entender de educação dizendo ter larga experiência e que, na verdade, só repete os mesmos erros e se mostra cega pela sua própria ignorância.
Flávio França
domingo, 6 de março de 2011
Geração pós-Coca Cola
O problema da nova geração é a ausência de problemas!
Como eu posso fazer essa afirmação...só achando? Sim!
Acho que a sociedade jovem, em suas diversas épocas e momentos históricos, conquistaram muito espaço.
Todas as formas de liberdade agora são possíveis...então, pelo que lutar?
Talvez para ser visto num mundo globalizado, sem disciplina, sem moralidade, sem exigências, sem regras e todas as formas de se evitar a perda de liberdade. Que liberdade é esta, sem elementos que a limitem?
O jovem se tornou um "rebelde" sem causa. Brigando, reclamando e repetindo a célebre frase - É, eu acho, talvez, assim....o que eu quero é, assim, tá me entendendo. E é isso mesmo. Tô 'puto' mesmo. Nós temos de ficar assim, por que ninguém, sabe!...assim...pois é!!!
Melhor ainda é ver que temos crianças novinhas com mais consciência por não terem sido, ainda, influênciadas pela preguiça, a mediocridade e a falta de personalidade e observar seus pais alimentando-as com lixo alimentar pois não têm paciência de alimentá-las, com TV, para não perder tempo contando 'estórias', sem passear com elas pois deixam-nas no parquinho com alguém. Sem educá-las exemplarmente por serem irresponsáveis.
Toma vergonha e reveja seus conceitos para não ficar quadrado igual a quem vos fala.
Ética e moralismo
Sempre me deparo com o que classifico de "Falta Universal de Decência e Ética Humana", o FUDEHU. Tudo bém que temos de respeitar o espaço do próximo, mas, infelizmente este próximo está tão próximo que atrapalha a nossa vida. Ninguém diz que nosso espaço será respeitado, só o desse infeliz, próximo.
Não me perguntam se quero ouvir músicas ridículas e altas à noite. Não me questionam se desejo ficar vendo mulheres se esbofeteando em programas de "resolução de problemas familiares" os quais não tenho nada a ver, o problema é deles. Não fizeram pesquisa comigo pra saber se concordo com o voto nos domingos - devia ser na sexta pra imendar. Eu até queria servir à pátria aos 18 anos, mas colocaram alguém que não queria. A bunda que balançava, quando eu era criança era a que ficava no fundo da rede, hoje é o produto mais vendido. As pessoas estão tão influenciadas com coisas banais que até os filmes que têm apelo filosófico falam de coisas do tempo dos gregos antigos, e o povo ainda estuda a física de Newton e a matemática de Euclides dizendo que é muito difícil, é uma FUDEHU.
Se Tiririca é eleito por protesto, é porque que quem está protestando não sabe nem o que é...protestar. Acho que o Brasil é o único país que proclama a sua independência e continuou a ser uma monarquia dos filhos dos donos anteriores, FUDEHU de novo.
Não sei muita história mas acho que o Palhaço Carequinha era muito melhor que esse palhaço que só faz rir por fazer imbecilidade. Os programas de comédia mostram imbecis sendo massacrados por risos falsos de uma platéia montada e os telespectadores acreditam que são verdadeiros. As piadas, todas, já foram contadas por Ari Toledo no programa do Silvio a 20 anos, cadê a novidade. A grande Família - meu programa preferido - é engraçado por que relata a vida de uma família normal dos anos 80. É engraçado ser correto, não estudar, ser vagabundo e enrrolão como algumas personagens.
Acho que FUDEHU.
Espero que as crianças aprendam a serem éticas, com moralidade, senso de justiça, honestas, trabalhadoras, esforçadas, estudiosas, alegres e tudo o mais que os heróis do passado eram e que hoje não faz mais sucesso. Se não, FUDEHU
Exercícios/musculação para mulheres
As mulheres são acometidas de um novo mal para se vender livros, revistas e outros produtos. Treinamento para mulheres!
O corpo da mulher tem suas especificidades, menstruação, estrutura óssea, concepções psicológicas, estilo de vida um monte de coisa. Só tem um detalhe, todos nós somos específicos, individuais e únicos.
Então todo treinamento é personalizado, apenas suas diretrizes precisam partir de uma generalidade. Se não tivermos ponto de partida, não chegamos a lugar algum.
Então apareceu um disse-me-disse de como deve ser o treino pras mulheres inventados em concepções teoricas não embasadas em fatos concretos. Então vamos refletir!
1- A mulher quer emagrecer, reduzir gorduras, então tem de gastar calorias excedentes já armazenadas.
2- Para não ser em vão o exercício, temos de consumir menos calorias.
3- Não devemos estar desnutridos ou as funções naturais serão prejudicadas.
4- Só desenvolvemos alguma coisa se precisar-mos dela.
5- Apenas as gorduras são moles, os músculos têm cerda dureza (trofismo).
6- Os músculos consomem muita energia e dão forma ao corpo.
7- Gastamos mais energia se tivermos capacidade e disposição para fazer..
8- A flacidez e a celulite se devem às gorduras.
9- Comer besteira desregradamente engorda.
10- Um estilo de vida sedentário engorda.
Se você saber dessas afirmações, porque ainda treina e se alimenta mal?
Caso você pense que pode ficar masculinizada, já sei que está com medinho e não tem seriedade.
O que deixa uma mulher masculinizada é o geito de ser, o gestual, e o excesso de bomba (esteróides).
Musculação deixa melhor, em vários sentidos.
Infelizmente as mulheres passam um tempo treinando levezinho pra não masculinizar, deixam de treinar na menstruação, férias, períodos de festa, gravidez, por causa dos filhos, pra ajeitar a casa, ir trabalhar, ver a novela, quando o marido não vai pra academia ou não deixa, quando têm vergonha de si, por que é coisa pra homem, não tem roupa pra academia, o médico ignorante proibiu por causa não sei de quê etc e acabam por nunca conhecerem os benefícios do exercício adequado, regular e contínuo.
Não esqueça de treinar também as panturrilhas, o tronco e os braços, vocês não têm só coxas e bum-bum. Não perpetuem o que mais se condena no uso da imagem da mulher.
Flávio França
O corpo da mulher tem suas especificidades, menstruação, estrutura óssea, concepções psicológicas, estilo de vida um monte de coisa. Só tem um detalhe, todos nós somos específicos, individuais e únicos.
Então todo treinamento é personalizado, apenas suas diretrizes precisam partir de uma generalidade. Se não tivermos ponto de partida, não chegamos a lugar algum.
Então apareceu um disse-me-disse de como deve ser o treino pras mulheres inventados em concepções teoricas não embasadas em fatos concretos. Então vamos refletir!
1- A mulher quer emagrecer, reduzir gorduras, então tem de gastar calorias excedentes já armazenadas.
2- Para não ser em vão o exercício, temos de consumir menos calorias.
3- Não devemos estar desnutridos ou as funções naturais serão prejudicadas.
4- Só desenvolvemos alguma coisa se precisar-mos dela.
5- Apenas as gorduras são moles, os músculos têm cerda dureza (trofismo).
6- Os músculos consomem muita energia e dão forma ao corpo.
7- Gastamos mais energia se tivermos capacidade e disposição para fazer..
8- A flacidez e a celulite se devem às gorduras.
9- Comer besteira desregradamente engorda.
10- Um estilo de vida sedentário engorda.
Se você saber dessas afirmações, porque ainda treina e se alimenta mal?
Caso você pense que pode ficar masculinizada, já sei que está com medinho e não tem seriedade.
O que deixa uma mulher masculinizada é o geito de ser, o gestual, e o excesso de bomba (esteróides).
Musculação deixa melhor, em vários sentidos.
Infelizmente as mulheres passam um tempo treinando levezinho pra não masculinizar, deixam de treinar na menstruação, férias, períodos de festa, gravidez, por causa dos filhos, pra ajeitar a casa, ir trabalhar, ver a novela, quando o marido não vai pra academia ou não deixa, quando têm vergonha de si, por que é coisa pra homem, não tem roupa pra academia, o médico ignorante proibiu por causa não sei de quê etc e acabam por nunca conhecerem os benefícios do exercício adequado, regular e contínuo.
Não esqueça de treinar também as panturrilhas, o tronco e os braços, vocês não têm só coxas e bum-bum. Não perpetuem o que mais se condena no uso da imagem da mulher.
Flávio França
Musculação e hipertrofia
Hipertrofia - o desenvolvimento de massa muscular - é um dos principais objetivos da grande incursão de jovens na musculação. Acho isso ótimo, mas hoje se discute alguns temas. Primeiramente vemos uma rejeição da estética por pessoas de 'alto gabarito' com se ela fosse uma coisa do demônio, um pecado.
Estética é necessária a todo ser vivo para diversas funções e não podemos negá-la, mas tratá-la com respeito pois, do contrário, os reforços da beleza na mídia vão dominar quem nos somos.
Segundo, o discurso atual é de que a força e o vigor são coisas de trogloditas e estão transformando o gênero masculino num herbário enfeitado com penduricalhos de uma nova sociedade.
As flores são belas e as rosas também, não defendo a grosseiria e uma rudez desmedida, mas critico o novo estereótipo masculino. Sem arrudeios, homem gosta de esporte, de luta, de carro, de ser forte e robusto, de ser educado e cortêz, ter um lar arrumado, de ajudar a arrumar, de uma companheira verdadeira, detesta frescura e tantas outras coisas. Não é homofóbico pois tem capacidade de saber sobre as coisas e se mantêm informado.
Quanto à musculação e à estética, os meninos agora querem se pintar, usar roupinhas da moda e ouvir musiquinhas pseudoromânticas e detestam aqueles 'caras musculosos'. Que piada!
A aparência, dizem, não é tudo. Discordo, se somos quem aparentamos ser acabamos sendo o que pensamos. Se a aparência não demonstrar quem você é, então você é um mentiroso.
Estética não é uma simples idéia de beleza universal. Este é o problema. Nem todos são belos para todos, mas é belo para aquelesque compartilham de uma mesma forma de ser.
Mas isso não justifica influenciar o jovem para ele assumir um novo estereótipo baseado na fraqueza humana. Temos de ser fortes, vigorosos, saudáveis, respeitosos, bondosos, carinhosos, moralistas, verdadeiros homens com H maiúsculo...e mulheres com M maiúsculo é claro, mas isso é outra postagem.
Terceiro, como causar hipertrofia sem esforço, sem fazer força. A hipertrofia não é uma coisa que nós compramos, mas uma adaptação do corpo à necessidade de fazer força e por um certo tempo.
O treino de homens e mulheres que desejam aumentar a massa muscular, muitas vezes são orientados para outras coisas.
Quando me perguntam se pode treinar resistência na musculação, flexibilidade, equilíbrio, coordenação etc afirmo sempre que sim, mas acrescento que existem outros métodos melhores, pois musculação tem por objetivo desenvolver a força e consequentemente gerar as adapteções necessárias para a força. Já me questionaram se o treino para mergulho deve ser com muita ou pouca repetição e respondi que a pessoa treina mergulho mergulhando e fazer treino de resistência na musculação para aumentar a capacidade de apnéia seria comoum indivíduo querer correr agitando os braços para aprender a voar.
Quanto ao treinamento, se voltado para a estética, deve ser direcionado a todo o corpo pra não ficar ridículo, deve-se conduzir uma alimentação adequada e ter a intensidade suficiente para gerar adpatações.
Tem professores que passam um treinamento e o cliente, não sentindo as melhorias depois de certo tempo, pergunta sobre o que está acontecendo, respondem...é que você não tem genética, depende da individualidade biológica. Legal, já lhe chamou de predar (sem genética) e ainda disse que você não presta cientificamente falando.
Todos se desenvolvem, uns mais e outros menos, e o processo de gerar hipertrofia não foge a um princípio, gerar necessidade de adaptação.
Agora cabe a você, não se vender aos apelos da mídia, se esforçar e dar tempo para que se desenvolva.
Flávio França
Estética é necessária a todo ser vivo para diversas funções e não podemos negá-la, mas tratá-la com respeito pois, do contrário, os reforços da beleza na mídia vão dominar quem nos somos.
Segundo, o discurso atual é de que a força e o vigor são coisas de trogloditas e estão transformando o gênero masculino num herbário enfeitado com penduricalhos de uma nova sociedade.
As flores são belas e as rosas também, não defendo a grosseiria e uma rudez desmedida, mas critico o novo estereótipo masculino. Sem arrudeios, homem gosta de esporte, de luta, de carro, de ser forte e robusto, de ser educado e cortêz, ter um lar arrumado, de ajudar a arrumar, de uma companheira verdadeira, detesta frescura e tantas outras coisas. Não é homofóbico pois tem capacidade de saber sobre as coisas e se mantêm informado.
Quanto à musculação e à estética, os meninos agora querem se pintar, usar roupinhas da moda e ouvir musiquinhas pseudoromânticas e detestam aqueles 'caras musculosos'. Que piada!
A aparência, dizem, não é tudo. Discordo, se somos quem aparentamos ser acabamos sendo o que pensamos. Se a aparência não demonstrar quem você é, então você é um mentiroso.
Estética não é uma simples idéia de beleza universal. Este é o problema. Nem todos são belos para todos, mas é belo para aquelesque compartilham de uma mesma forma de ser.
Mas isso não justifica influenciar o jovem para ele assumir um novo estereótipo baseado na fraqueza humana. Temos de ser fortes, vigorosos, saudáveis, respeitosos, bondosos, carinhosos, moralistas, verdadeiros homens com H maiúsculo...e mulheres com M maiúsculo é claro, mas isso é outra postagem.
Terceiro, como causar hipertrofia sem esforço, sem fazer força. A hipertrofia não é uma coisa que nós compramos, mas uma adaptação do corpo à necessidade de fazer força e por um certo tempo.
O treino de homens e mulheres que desejam aumentar a massa muscular, muitas vezes são orientados para outras coisas.
Quando me perguntam se pode treinar resistência na musculação, flexibilidade, equilíbrio, coordenação etc afirmo sempre que sim, mas acrescento que existem outros métodos melhores, pois musculação tem por objetivo desenvolver a força e consequentemente gerar as adapteções necessárias para a força. Já me questionaram se o treino para mergulho deve ser com muita ou pouca repetição e respondi que a pessoa treina mergulho mergulhando e fazer treino de resistência na musculação para aumentar a capacidade de apnéia seria comoum indivíduo querer correr agitando os braços para aprender a voar.
Quanto ao treinamento, se voltado para a estética, deve ser direcionado a todo o corpo pra não ficar ridículo, deve-se conduzir uma alimentação adequada e ter a intensidade suficiente para gerar adpatações.
Tem professores que passam um treinamento e o cliente, não sentindo as melhorias depois de certo tempo, pergunta sobre o que está acontecendo, respondem...é que você não tem genética, depende da individualidade biológica. Legal, já lhe chamou de predar (sem genética) e ainda disse que você não presta cientificamente falando.
Todos se desenvolvem, uns mais e outros menos, e o processo de gerar hipertrofia não foge a um princípio, gerar necessidade de adaptação.
Agora cabe a você, não se vender aos apelos da mídia, se esforçar e dar tempo para que se desenvolva.
Flávio França
A origem da mediocridade
Se as pessoas reclamam tanto que a vida, 'as coisas' estão ficando cada vez pior e têm consciência suficiente para chegar a esta conclusão baseadas nas catastrofes corriqueiras, crimes, vícios, corrupções e tudo mais, por que não têm consciência de que quem faz as ditas 'coisas ruins' são elas mesmas?
A resposta é simples para muitos, falar é fácil, fazer é difícil. É como se quem faz fosse uma pessoa e que fala, outra. Isso poderia ser uma prova da dissociação entre a mente o o corpo, mas não penso assim. Somos um. Um ser que fantasia uma realidade vivendo noutra.
Enquanto o pensamento consciênte reflete nossos desejos, as ações refletem quem somos. Então o julgamento dos fatos deve ocorrer sobre as ações cotidianas, subconscientes, sobre aquilo que condicionamos ao longo da vida.
Se penso um ideal, faço o ideal. Isso não quer dizer perfeição pois cada momento exige uma solução imediata e ela sempre será parcial, única para o momento. Avaliá-la noutro momento a distncia do 'certo a se fazer'.
Nossa imaginação, então, parece viajar no tempo para o nosso passado, onde viamos as coisas com outros olhos. As músicas eram melhores, os filmes, os carros, a própria vida era mais digna.
Na verdade estamos fantasiando nosso passado para resguardarmo-nos das marcas ruins que ocorreram.
Aqueles que so lembram de coisas ruins, provavelmente não têm esta capacidade necessária para valorizarmos os traços de nossa formação inicial e reverberar na vida uma supervalorização do grupo faniliar e do local de onde viemos. Isso reforça a idéia de grupo social.
Nossa ilusão de que o mundo está pior nos obriga a fazer com que eduquemos nossos decendentes nos elementos que nos criaram e deram certo. Valeu Darwin.
Infelizmente o grupo social aumentou tanto que nossa estrutura cognitiva pode encontrair um ruído no meio de tanta informação e não conseguir processar adequadamente, dar conta de tantos dados necessita uma estrutura organizacional bem edificada e a aleatoriedade com que lidamos com eles no dia-a-dia forçam as crianças a desenvolverem uma estratégia nova. Não memorizar mais, nem refletir mais, mas conquistar novas ferramentas substitutivas que nos levam a não depender da interação social. Daí surgiria um certo individualismo de comportamento. Como somos programados à afetividade, satisfazemos nossa carências com estas mesmas ferramentas a exemplo do computador.
Sendo assim, não temos idéia concreta sobre como afetamos o próximo pois nossas ações não têm feedback imediato de pessoal, apenas interpretamos e depois de um défcit temporal que altera o momento, entramos numa realidade que não era a do momento da ação.
Acabamos por não receber os reforços e as punições de nosso comportamento no momento propício e nunca mudamos o nosso discursso para o que realmente somos e ficamos repetindo a frase símbolo da mediocridade, 'faça o que eu digo, e não o que eu faço'.
Flávio França
A resposta é simples para muitos, falar é fácil, fazer é difícil. É como se quem faz fosse uma pessoa e que fala, outra. Isso poderia ser uma prova da dissociação entre a mente o o corpo, mas não penso assim. Somos um. Um ser que fantasia uma realidade vivendo noutra.
Enquanto o pensamento consciênte reflete nossos desejos, as ações refletem quem somos. Então o julgamento dos fatos deve ocorrer sobre as ações cotidianas, subconscientes, sobre aquilo que condicionamos ao longo da vida.
Se penso um ideal, faço o ideal. Isso não quer dizer perfeição pois cada momento exige uma solução imediata e ela sempre será parcial, única para o momento. Avaliá-la noutro momento a distncia do 'certo a se fazer'.
Nossa imaginação, então, parece viajar no tempo para o nosso passado, onde viamos as coisas com outros olhos. As músicas eram melhores, os filmes, os carros, a própria vida era mais digna.
Na verdade estamos fantasiando nosso passado para resguardarmo-nos das marcas ruins que ocorreram.
Aqueles que so lembram de coisas ruins, provavelmente não têm esta capacidade necessária para valorizarmos os traços de nossa formação inicial e reverberar na vida uma supervalorização do grupo faniliar e do local de onde viemos. Isso reforça a idéia de grupo social.
Nossa ilusão de que o mundo está pior nos obriga a fazer com que eduquemos nossos decendentes nos elementos que nos criaram e deram certo. Valeu Darwin.
Infelizmente o grupo social aumentou tanto que nossa estrutura cognitiva pode encontrair um ruído no meio de tanta informação e não conseguir processar adequadamente, dar conta de tantos dados necessita uma estrutura organizacional bem edificada e a aleatoriedade com que lidamos com eles no dia-a-dia forçam as crianças a desenvolverem uma estratégia nova. Não memorizar mais, nem refletir mais, mas conquistar novas ferramentas substitutivas que nos levam a não depender da interação social. Daí surgiria um certo individualismo de comportamento. Como somos programados à afetividade, satisfazemos nossa carências com estas mesmas ferramentas a exemplo do computador.
Sendo assim, não temos idéia concreta sobre como afetamos o próximo pois nossas ações não têm feedback imediato de pessoal, apenas interpretamos e depois de um défcit temporal que altera o momento, entramos numa realidade que não era a do momento da ação.
Acabamos por não receber os reforços e as punições de nosso comportamento no momento propício e nunca mudamos o nosso discursso para o que realmente somos e ficamos repetindo a frase símbolo da mediocridade, 'faça o que eu digo, e não o que eu faço'.
Flávio França
Musculação e Irresponsabilidade
Estou farto de professores de musculação que insistem em continuar iludindo seus clientes. Se eles o fazem conscientemente é ridículo, se o fazem por ignorância, são imbecis.
São muitos os elementos que eles erram e perpetuam a mediocridade onde, aos poucos, tentarei abordar a medida da necessidade.
O primeiro, antes de tudo, é a quantidade de exercícios. Ficam lendo revistinhas e livros teoricráticos e fazem o cliente perder tempo, dinheiro e saúde além de reduzirem as possibilidades de resultados favoráveis.
1- Qual a quantidade certa de exercícios pro iniciante? UM para cada conjunto muscular responsável por um movimento básico (Ex. Agachamento, supino reto e remada curvada). Quem não faz nada, fazer um é suficiente.
2- Quantas repetições? o suficiente para levar os músculos à fadiga com uma carga que ofereça estímulo tensional e metabólico (aproximadamente de 5 a 15 repetições - a média é 10 por coincidência)
3- Quanto peso eu coloco? o que permita realizar no máximo as repetições estipuladas (se forem 10 não dá pra conseguir fazer 11)
4- Quantas vezes por semana? 2 a 3 vezes é suficiente.
5- Quanto tempo deve durar o treino? no máximo o sufiente pra fazer o que foi dito acima.
Tem professor que faz você treinar como um atleta pra você pensar que está gastando bem o seu dinheiro e o faz desistir em 3 ou 4 meses com tanto sacrifício.
Você é logo colocado com uma "ficha de avançado", com o corpo sendo treinado em partes divididas a cada dia pra você pensar que é melhor assim e lhe iludir.
Ninguém é avançado em poucos meses, só em muitos e esforçados anos.
Este é só o início de minhas postagens. Espere as demais.
Prof. Flávio França
São muitos os elementos que eles erram e perpetuam a mediocridade onde, aos poucos, tentarei abordar a medida da necessidade.
O primeiro, antes de tudo, é a quantidade de exercícios. Ficam lendo revistinhas e livros teoricráticos e fazem o cliente perder tempo, dinheiro e saúde além de reduzirem as possibilidades de resultados favoráveis.
1- Qual a quantidade certa de exercícios pro iniciante? UM para cada conjunto muscular responsável por um movimento básico (Ex. Agachamento, supino reto e remada curvada). Quem não faz nada, fazer um é suficiente.
2- Quantas repetições? o suficiente para levar os músculos à fadiga com uma carga que ofereça estímulo tensional e metabólico (aproximadamente de 5 a 15 repetições - a média é 10 por coincidência)
3- Quanto peso eu coloco? o que permita realizar no máximo as repetições estipuladas (se forem 10 não dá pra conseguir fazer 11)
4- Quantas vezes por semana? 2 a 3 vezes é suficiente.
5- Quanto tempo deve durar o treino? no máximo o sufiente pra fazer o que foi dito acima.
Tem professor que faz você treinar como um atleta pra você pensar que está gastando bem o seu dinheiro e o faz desistir em 3 ou 4 meses com tanto sacrifício.
Você é logo colocado com uma "ficha de avançado", com o corpo sendo treinado em partes divididas a cada dia pra você pensar que é melhor assim e lhe iludir.
Ninguém é avançado em poucos meses, só em muitos e esforçados anos.
Este é só o início de minhas postagens. Espere as demais.
Prof. Flávio França
quarta-feira, 2 de março de 2011
Zona de Desenvolvimento Proximal
Uma boa teoria pedagógica, desenvolvida por Lev Vigotski, é a ZDP.
A concepção de que o indivíduo tem um conhecimento real, atual e uma possibilidade de conhecimento, um potencial mostra-se em várias situações concretas.
Cabe, agora, ao professor saber utilizar esta idéia para otimizar a aprendizagem.
O conhecimento, inicialmente, deve ser trazido para o aluno através de problemas reais, de situações onde ele necessite solucionar. Estes problemas devem estar na zona potencial do aluno e ela é reconhecida por se caracterizar de situações possíveis de serem resolvidas com a ajuda de alguém, através de exemplos, simulações, imitação.
As situações propostas devem provocar desconforto e possibilitar uma mudança de comportamento até que possibilite o domínio dos conceitos, não a memorização deles, mas a essência e possibilitem a aplicação em diversas situações.
Professores que trabalham dando uma explicação para os conteúdos, resolvendo exemplos, pedindo trabalhos de pesquisa para serem entregues em 'tantos' dias e fazendo uma prova que exija muito acima da ZDP são medíocres em estimular o aluno a aprender.
Se você se vê nesta situação então saia desta zona de conforto. Provoque, instigue, dê trabalho.
A aula deve partir de como solucionar um problema e de quais formas é possível fazê-lo. Os exemplos devem ser direcionados para zona da possibilidade sem esperar o aluno atingir uma maturidade pois ela só seria atingida com o estímulo externo. Reforce os comportamentos adequados, pois educar é formar comportamentos que se julga corretos, sem hipocrisia de formar para qualquer coisa que venha a acontecer, todo professor tem uma meta, uma ideologia.
Provoque as pesquisas sobre as dúvidas dos alunos e não aceite plágios. Force a leitura, a vivência e o trabalho coletivo. Provoque encontros entre indivíduos diferentes, nada de grupinhos pré-formados e não faça provas para mostrar o que o aluno pode responder pois, só demonstramos saber algo fazendo. Só sabe nadar quem nada.
E, antes de mais nada, deixe de discutir que as coisas na prática são diferentes da teoria. Isso só mostra que você não sabe o que é prática nem teoria.
Flávio França
A concepção de que o indivíduo tem um conhecimento real, atual e uma possibilidade de conhecimento, um potencial mostra-se em várias situações concretas.
Cabe, agora, ao professor saber utilizar esta idéia para otimizar a aprendizagem.
O conhecimento, inicialmente, deve ser trazido para o aluno através de problemas reais, de situações onde ele necessite solucionar. Estes problemas devem estar na zona potencial do aluno e ela é reconhecida por se caracterizar de situações possíveis de serem resolvidas com a ajuda de alguém, através de exemplos, simulações, imitação.
As situações propostas devem provocar desconforto e possibilitar uma mudança de comportamento até que possibilite o domínio dos conceitos, não a memorização deles, mas a essência e possibilitem a aplicação em diversas situações.
Professores que trabalham dando uma explicação para os conteúdos, resolvendo exemplos, pedindo trabalhos de pesquisa para serem entregues em 'tantos' dias e fazendo uma prova que exija muito acima da ZDP são medíocres em estimular o aluno a aprender.
Se você se vê nesta situação então saia desta zona de conforto. Provoque, instigue, dê trabalho.
A aula deve partir de como solucionar um problema e de quais formas é possível fazê-lo. Os exemplos devem ser direcionados para zona da possibilidade sem esperar o aluno atingir uma maturidade pois ela só seria atingida com o estímulo externo. Reforce os comportamentos adequados, pois educar é formar comportamentos que se julga corretos, sem hipocrisia de formar para qualquer coisa que venha a acontecer, todo professor tem uma meta, uma ideologia.
Provoque as pesquisas sobre as dúvidas dos alunos e não aceite plágios. Force a leitura, a vivência e o trabalho coletivo. Provoque encontros entre indivíduos diferentes, nada de grupinhos pré-formados e não faça provas para mostrar o que o aluno pode responder pois, só demonstramos saber algo fazendo. Só sabe nadar quem nada.
E, antes de mais nada, deixe de discutir que as coisas na prática são diferentes da teoria. Isso só mostra que você não sabe o que é prática nem teoria.
Flávio França
Teoria do Homem-inumano
Quando me aproximei da ciência, através de meus pais, ao me mostrarem como as coisas funcionam comecei a gostar de entender o por quê de cada fato, de cada momento, buscar uma origem para as coisas e, no contato com a formalidade escolar comecei a aprender o que os professores me ensinavam - é assim e pronto, tá no livro. Daí comecei a desaprender o que me foi primeiro ensinado, a curiosidade.
Quando cheguei à universidade, havia organizado um grande acervo de conhecimentos que aprendi durante a vida pois, consegui manter uma chama daquela curiosidade já que ainda tinha a minha casa e a rua para conservá-la. A escola foi´otimamente aproveitada pois tive um imenso contato direto com os professores e colegas, principalmente fora da sala de aula, e a oportunidade de ler bastante.
Brinquei muito, fiz muitos esportes, apresentações, tinha minha caixinha de ferramentas e restos eletrônicos, meu kit de química, que ao acabar os reagentes, tive que inventar novos, meu cinema com lâmpada incandescênte cheia de água, baladeira, pobres dos cadéveres que tive de estudar.
Na faculdade me ensinaram que o homem é uma complexidade de fenômenos naturais, psicológicos, transpsíquicos, epistemológicos, transdisciplinares, ideológicos, espirituais, históricos, paradigmáticos, retóricos, dialéticos, dialógicos, hermenêuticos, inoxidáveis, prosopopéicos, cacofônicos, onomatopéicos, estequiométricos, cinemáticos e, até, humano.
Mas nunca comparável ao ser vivo inferior...o animal.
O animal é tudo de ruim: violênto, irracional, sem civilização, sem linguagem, sem inteligência, apenas adestrável, sem reflexão e senso crítico...o único capaz de pensar sobre si mesmo é o homem e este está distante do animal.
Este, penso eu, achar que o homem é infinito, superios e que toda a natureza está a lhe servir é o nosso principal erro.
Educar não é um ato pontual, mas um processo. Todo processo é organizado por açoes sucessivas e recorrentes, nunca sendo linear. O mais próximo que possamos representar o movimento de educar é de um sistema caótico, um processo randônico, mas que é preciso ser orientado.
O distanciamento dos animais fez com que o homem criasse uma forma de se educar seus descendentes que nos afastou do que fez a esécie humana permanecer no processo evolutivo, a curiosidade, a persistência e a necessidade.
Curiosidade, só se alimenta com necessidade. Persistência só se alimenta da curiosidade. Necessidade só se alimenta de dificuldades. Então, uma aprendizagem natural parte não do ensinar, mas do dificultar pois, acredito na educação como um processo de desenvolvimento das potencialidades para uma autonomia na vida e em todas as necessidades que não foram planejadas e que irão ocorrer.
Parte fundamental deste processo é de organizar as idéias para que seja passíveis de recrutamento a medida da necessidade, é uma idéia meia computacional.
Se classificarmo demasiadamente este homem aprendente iremos é perder tempo e forçá-lo a ficar anos sucessivos sentado numa cadeira desconfortável, consolidando a mente dele ao invés de deixarmos acontecer o que é natural, o aprender.
A escola deveria respeitar o rítmo de cada um e não obrigar a um estudo que demora tanto para se "formar alguém". Deveríamos ter a chance de um estudo mais pragmático.
Flávio França
Quando cheguei à universidade, havia organizado um grande acervo de conhecimentos que aprendi durante a vida pois, consegui manter uma chama daquela curiosidade já que ainda tinha a minha casa e a rua para conservá-la. A escola foi´otimamente aproveitada pois tive um imenso contato direto com os professores e colegas, principalmente fora da sala de aula, e a oportunidade de ler bastante.
Brinquei muito, fiz muitos esportes, apresentações, tinha minha caixinha de ferramentas e restos eletrônicos, meu kit de química, que ao acabar os reagentes, tive que inventar novos, meu cinema com lâmpada incandescênte cheia de água, baladeira, pobres dos cadéveres que tive de estudar.
Na faculdade me ensinaram que o homem é uma complexidade de fenômenos naturais, psicológicos, transpsíquicos, epistemológicos, transdisciplinares, ideológicos, espirituais, históricos, paradigmáticos, retóricos, dialéticos, dialógicos, hermenêuticos, inoxidáveis, prosopopéicos, cacofônicos, onomatopéicos, estequiométricos, cinemáticos e, até, humano.
Mas nunca comparável ao ser vivo inferior...o animal.
O animal é tudo de ruim: violênto, irracional, sem civilização, sem linguagem, sem inteligência, apenas adestrável, sem reflexão e senso crítico...o único capaz de pensar sobre si mesmo é o homem e este está distante do animal.
Este, penso eu, achar que o homem é infinito, superios e que toda a natureza está a lhe servir é o nosso principal erro.
Educar não é um ato pontual, mas um processo. Todo processo é organizado por açoes sucessivas e recorrentes, nunca sendo linear. O mais próximo que possamos representar o movimento de educar é de um sistema caótico, um processo randônico, mas que é preciso ser orientado.
O distanciamento dos animais fez com que o homem criasse uma forma de se educar seus descendentes que nos afastou do que fez a esécie humana permanecer no processo evolutivo, a curiosidade, a persistência e a necessidade.
Curiosidade, só se alimenta com necessidade. Persistência só se alimenta da curiosidade. Necessidade só se alimenta de dificuldades. Então, uma aprendizagem natural parte não do ensinar, mas do dificultar pois, acredito na educação como um processo de desenvolvimento das potencialidades para uma autonomia na vida e em todas as necessidades que não foram planejadas e que irão ocorrer.
Parte fundamental deste processo é de organizar as idéias para que seja passíveis de recrutamento a medida da necessidade, é uma idéia meia computacional.
Se classificarmo demasiadamente este homem aprendente iremos é perder tempo e forçá-lo a ficar anos sucessivos sentado numa cadeira desconfortável, consolidando a mente dele ao invés de deixarmos acontecer o que é natural, o aprender.
A escola deveria respeitar o rítmo de cada um e não obrigar a um estudo que demora tanto para se "formar alguém". Deveríamos ter a chance de um estudo mais pragmático.
Flávio França
Educando para a manutenção da incapacidade.
Novos tempos, modernidade, pós-modernidade, contemporaneidade, multireferencialidade, complexidade, interdisciplinaridade entre outras palavras, as quais tenho grande admiração, são modismos educacionais que estão transformando a educação.
Fica complicado para o aluno, então, aprender os conhecimentos pertinentes à evolução cultural humana, acaba sofrendo o preconceito de ser chamado de 'conteudismo'.
Fala-se em novas tecnologias e procedimentos em educação, consideração do contexto e dos saberes pré-estabelecidos do aluno, em não constrangimento e respeito a todas as posturas e comportamentos, ensina-se a ser cidadão reflexivo, mas na verdade não estou vendo a aprendizagem ocorrer, e esta, no meu ver, é que é a base da reflexão. O pensamento reflexivo só ocorre se conhecermos.
Fala-se em aprender a conhecer, a fazer, a ser e a conviver, mas isso é impossível de se separar. Quem sabe, conhece, faz, é.
As novas competências que se exige do aluno podem ser resumidas a, decorar um discurso reflexivo e fingir que sabe respondendo a uma prova.
A família é a responsável, hoje, por gerar uma penca de filhos para o estado sustentar e o professor educar. Quem educa é tudo o que ocorre na vida do indivíduo, suas experiências e isso começa em casa para depois chegar na rua e, só então, na escola e outras instituições.
Cabe, então, à escola, deseducar ou, pra ser bonitinho, re-educar. Não importa. Enquanto se discutem os termos mais adequados aos processos da vida, esta, continua.
Neste meio termo, o indivíduo, que hora é aprendiz, noutras, artífice, ou aluno ou aprendente...continua sem saber.
Os professores afirmam que não podemos adestrar o indivíduo, mas permití-lo a uma atitude crítica e reflexiva. Instrução é inferiorização do pensamento livre, aulas conteudistas são manipulação de valores da elite social. Devemos mostrar o poder da transformação da mente e, deixar de baboseira, permitindo que o aluno tenha acesso à vida, a problemas, a realidades, a fazer. Não temos como ensinar a ser reflexivo, apenas oferecer situações que exijam, para a solução, a reflexão.
Enquanto se discute, o povo continua ignorante. Mas não é problema, agora a moda é dizer que todo conhecimento é pertinente, ninguém é analfabeto, todos têm uma experiência própria. Correto, mas, então, pra que existe escola?
Saber costurar, ser pedreiro, pescar entre outras belíssimas atividades humanas não são estímulos para o pensamento reflexivo. Assim como uma escola reprodutivista de conteúdos fechados e discursos herméticos também não é estimulante.
Curiosamente, todos os inteletuais, ditadores do novo discurso, foram formados numa escola tradicional e na vida. Não por esse modelo de escola ser bom, é péssimo, mas ele ensina pelo menos conteúdos e a vida força a reflexão, pois os problemas não têm soluções prontas, forão construídas pelo indivíduo.
A diferença hoje é que a escola não ensina e, tudo na vida tem a intenção de facilitar.
Os livros são de fácil leitura, os dados são facilemnte armazenados, contrata-se alguém para solucionar um problema. Não sentimos dor, cansaço nem estimulamos a resiliência, a persistência, tudo é evanescente. Não é preciso conhecer profundamente, só superficialmente. As notícias são vinculadas em segundos nos sites de relacionamento, e esquecidas depois da primeira conversa com um colega.
Até as amizades atingem o ápice das emoções na futilidade de abraços e choros a medida que aparecem em programas de reality show, mas sempre mediadas pela máquina da virtualidade.
Felizmente posso usar a própria criação para sua recriação.
Flávio França
Fica complicado para o aluno, então, aprender os conhecimentos pertinentes à evolução cultural humana, acaba sofrendo o preconceito de ser chamado de 'conteudismo'.
Fala-se em novas tecnologias e procedimentos em educação, consideração do contexto e dos saberes pré-estabelecidos do aluno, em não constrangimento e respeito a todas as posturas e comportamentos, ensina-se a ser cidadão reflexivo, mas na verdade não estou vendo a aprendizagem ocorrer, e esta, no meu ver, é que é a base da reflexão. O pensamento reflexivo só ocorre se conhecermos.
Fala-se em aprender a conhecer, a fazer, a ser e a conviver, mas isso é impossível de se separar. Quem sabe, conhece, faz, é.
As novas competências que se exige do aluno podem ser resumidas a, decorar um discurso reflexivo e fingir que sabe respondendo a uma prova.
A família é a responsável, hoje, por gerar uma penca de filhos para o estado sustentar e o professor educar. Quem educa é tudo o que ocorre na vida do indivíduo, suas experiências e isso começa em casa para depois chegar na rua e, só então, na escola e outras instituições.
Cabe, então, à escola, deseducar ou, pra ser bonitinho, re-educar. Não importa. Enquanto se discutem os termos mais adequados aos processos da vida, esta, continua.
Neste meio termo, o indivíduo, que hora é aprendiz, noutras, artífice, ou aluno ou aprendente...continua sem saber.
Os professores afirmam que não podemos adestrar o indivíduo, mas permití-lo a uma atitude crítica e reflexiva. Instrução é inferiorização do pensamento livre, aulas conteudistas são manipulação de valores da elite social. Devemos mostrar o poder da transformação da mente e, deixar de baboseira, permitindo que o aluno tenha acesso à vida, a problemas, a realidades, a fazer. Não temos como ensinar a ser reflexivo, apenas oferecer situações que exijam, para a solução, a reflexão.
Enquanto se discute, o povo continua ignorante. Mas não é problema, agora a moda é dizer que todo conhecimento é pertinente, ninguém é analfabeto, todos têm uma experiência própria. Correto, mas, então, pra que existe escola?
Saber costurar, ser pedreiro, pescar entre outras belíssimas atividades humanas não são estímulos para o pensamento reflexivo. Assim como uma escola reprodutivista de conteúdos fechados e discursos herméticos também não é estimulante.
Curiosamente, todos os inteletuais, ditadores do novo discurso, foram formados numa escola tradicional e na vida. Não por esse modelo de escola ser bom, é péssimo, mas ele ensina pelo menos conteúdos e a vida força a reflexão, pois os problemas não têm soluções prontas, forão construídas pelo indivíduo.
A diferença hoje é que a escola não ensina e, tudo na vida tem a intenção de facilitar.
Os livros são de fácil leitura, os dados são facilemnte armazenados, contrata-se alguém para solucionar um problema. Não sentimos dor, cansaço nem estimulamos a resiliência, a persistência, tudo é evanescente. Não é preciso conhecer profundamente, só superficialmente. As notícias são vinculadas em segundos nos sites de relacionamento, e esquecidas depois da primeira conversa com um colega.
Até as amizades atingem o ápice das emoções na futilidade de abraços e choros a medida que aparecem em programas de reality show, mas sempre mediadas pela máquina da virtualidade.
Felizmente posso usar a própria criação para sua recriação.
Flávio França
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