Este Blog é de nossa autoria e refletem o nosso pensamento. Não está preso a rigores linguísticos pois o que caracteriza-o é a livre escrita, sem revisão. Formação: Educador Físico graduado pela UFRN, Especialista em Fisiologia do Exercício pela Escola Paulista de Medicina, Especialista em Educação, Desenvolvimento e Políticas Educacionais pela FIP, especialista em Saúde Coletiva pela UFRN. Professor do IFRN
domingo, 22 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Educação Física escolar e inconsistência de conteúdos.
Muito se discute sobre o que é a Educação Física da escola. São várias as tendências e inúmeros os especialistas que desenvolvem teorias especiais e gerais. No entanto, independente da tendência que se deseje seguir, o público, a sociedade e seus saberes não são respeitados.
Se algo só tem seu mérito mediante a cientificidade de grandes pensadores, o que será da opnião e dos desejos de quem é o alvo desta Educação Física (E.F.).
Critica-se a esportivização quando ela foi quem levou a E.F. ao seu reconhecimento como componente curricular, independente de seu uso ideológico ou político. Impõe-se que a biologização é tratar o corpo como elemento divisível e vemos crescer os altos índices de doenças metabólicas advindas de maus hábitos preventivos. Fala-se em corporeidade e vê-se pensadores sedentários dizendo o que deve ser a E.F.
Tende-se a valorizar a cultura corporal e somos assolados por demonstrações ridículas de dancinhas da moda e brincadeirinhas sem objetividade educacional.
Apesar das discussões, os alunos continuam detestando a E.F. que é recordista de faltas e atestados médicos.
Para acabar de vez temos os professores que, infelizmente são realistas e não têm esperança, dando a 'bola' pros alunos - é verdade, a realidade cansa.
Convívio com salas super lotadas, alunos indisciplinados, marginalidade, drogas, salário não é preciso falar, direção cobrando resultado nos jogos escolares, alunos de tuda modalidade possível querendo treinar para competir e você tentando dar apoio à todos, conselho proibindo o 'amigo da escola' de atuar como técnico e a TV mostrando eles atuando - inclusive em grandes eventos de futebol, e isso não se proíbe.
Temos os alunos que não podem comer direito e - a grande maioria - que come mal por simples comodismo ou deseducação alimentar (que desejo escrever sobre isso brevemente).
Espaço físico de E.F. é o pátio ou a quadra que tá fedendo a maconha e esburacada. Bola, só se for de sucata, aliás, passei anos trabalhando com a ideia de que E.F. deve usar sucata e que bola oficial era apenas pros alunos verem nas competições oficiais.
Quanto ao material de E.F., curiosamente, sempre ouvi que não temos bolas na escola - como se material de E.F. fosse "BOLA".
Espaço de E.F. também é confundido com quadra e é ilário fazer um momento de relaxamento numa quadra suja, aliás, podre e com barulho de carro, gente passando, alunos de outras turmas sem aula etc.
Na escola particular a E.F. é ... aliás, não é... o esporte é puleiro de atletinhas bolsistas.
No fim das contas, e os conteúdos? Vou resumí-los:
Meninos - futsal
Meninas - queimada
Aula mista - volei
Trabalho para casa - história das olimpíadas, nutrientes e suas funções, história do futebol, doenças metabólicas.
Prova - decore o texto e responda igualzinho.
O pior é que tem escola em que nem isso existe.
Por. Flávio França
Se algo só tem seu mérito mediante a cientificidade de grandes pensadores, o que será da opnião e dos desejos de quem é o alvo desta Educação Física (E.F.).
Critica-se a esportivização quando ela foi quem levou a E.F. ao seu reconhecimento como componente curricular, independente de seu uso ideológico ou político. Impõe-se que a biologização é tratar o corpo como elemento divisível e vemos crescer os altos índices de doenças metabólicas advindas de maus hábitos preventivos. Fala-se em corporeidade e vê-se pensadores sedentários dizendo o que deve ser a E.F.
Tende-se a valorizar a cultura corporal e somos assolados por demonstrações ridículas de dancinhas da moda e brincadeirinhas sem objetividade educacional.
Apesar das discussões, os alunos continuam detestando a E.F. que é recordista de faltas e atestados médicos.
Para acabar de vez temos os professores que, infelizmente são realistas e não têm esperança, dando a 'bola' pros alunos - é verdade, a realidade cansa.
Convívio com salas super lotadas, alunos indisciplinados, marginalidade, drogas, salário não é preciso falar, direção cobrando resultado nos jogos escolares, alunos de tuda modalidade possível querendo treinar para competir e você tentando dar apoio à todos, conselho proibindo o 'amigo da escola' de atuar como técnico e a TV mostrando eles atuando - inclusive em grandes eventos de futebol, e isso não se proíbe.
Temos os alunos que não podem comer direito e - a grande maioria - que come mal por simples comodismo ou deseducação alimentar (que desejo escrever sobre isso brevemente).
Espaço físico de E.F. é o pátio ou a quadra que tá fedendo a maconha e esburacada. Bola, só se for de sucata, aliás, passei anos trabalhando com a ideia de que E.F. deve usar sucata e que bola oficial era apenas pros alunos verem nas competições oficiais.
Quanto ao material de E.F., curiosamente, sempre ouvi que não temos bolas na escola - como se material de E.F. fosse "BOLA".
Espaço de E.F. também é confundido com quadra e é ilário fazer um momento de relaxamento numa quadra suja, aliás, podre e com barulho de carro, gente passando, alunos de outras turmas sem aula etc.
Na escola particular a E.F. é ... aliás, não é... o esporte é puleiro de atletinhas bolsistas.
No fim das contas, e os conteúdos? Vou resumí-los:
Meninos - futsal
Meninas - queimada
Aula mista - volei
Trabalho para casa - história das olimpíadas, nutrientes e suas funções, história do futebol, doenças metabólicas.
Prova - decore o texto e responda igualzinho.
O pior é que tem escola em que nem isso existe.
Por. Flávio França
terça-feira, 17 de maio de 2011
Primeiras proposições educacionais.
Não conseguimos observar uma proposta educativa que solucione os problemas da atual sistemática que seja prática e realista. Existem diversas que esbarram em diversas barreiras onde, a primeira é a burocratização da educação brasileira que se preocupa primeiro com números, índices e não consegue ver a qualidade. A segunda e a resistência dos profissionais da educação que sempre colocam os problemas na frente das soluções, sempre apresentam diversas dificuldades para as mudanças e nunca mudam. Por último e não menos importante está a própria sociedade que acredita que educar é prestar atenção, responder uma prova, tirar uma nota e "estudar pra ser alguém na vida".
Algumas prerrogativas eu quero apresentar para uma mudança que só depende de tentar o novo, sem medo e reconhecer que as inúmeras tentativas só deram em conservação da mediocridade.
As reclamações são sempre as mesmas: turmas lotadas, muito conteúdo, pouco tempo, escolha de livro didático, aluno não presta atenção, não consegue aprender, professor desgastado fisicamente e psicologicamente, sem vida fora da escola, apenas com trabalhos, provas e planejamentos, reuniões que falam a mesma coisa e não muda nada, salário ridículo, greves etc, etc...
Então vejamos: as crianças tem competências diversas dependendo de fatores ambientais, sociais e hereditários. Como trabalhar a individualidade num sistema de educação de larga escala? Iniciando com competências gerais, que seriam as múltiplas inteligências.
As escolas só 'forçam' respostas verbalizadas e/ou escritas, mas para Howard Gardner temos competências distintas podendo ser enquadradas em: linguística, musicalidade, competência lógica, espacial, corporal e pessoal/emocional.
As primeiras séries (na verdade não importaria se tem ou não séries) seriam para estimular o desenvolvimento destas 'inteligências' e fazer com que a criança atinja níveis elevados de maturidades através da estimulação, da provocação, da descoberta pela investigação e a apropriação da capacidade de fazer. O que se vê são aulas teorizadas de letramento, contos e brincadeiras prontas, recreação sem intencionalidade, e no fim, uma criança que não sabe classificar, generalizar, ouvir, cantar, desenhar, jogar, relacionar-se, escrever, reconhecer e identificar alétes a cada inteligência e chega nas séries subsequentes ainda sem dominar o corpo, o meio e as possibilidades de interação. O pior é ver um professor dando aulinha sobre saúde e indo lanchar baganas e fumar seu cigarrinho.
Que tal, agora, nas ditas primeira à quarta série, se trabalhar a consolidação dos elementos tratados com a implementação da concepção científica e o saber fazer.
Não é preciso ensinar conteúdos que vão ser necessários um dia pois não somos advinhos. Os conteúdos devem ser o que a criança precisa para seu dia-a-dia. O conteúdo que serve para o futuro não será lembrado, mas aquele se se usa diariamente nunca é esquecido. Seria aí que a criança aprenderia a falar em outra lingua ou até em mais. A solucionar problemas matemáticos reais, dominar os princípios físicos, entender a nossa organização social, dominar a leitura e a escrita, pintar, modelar, tocar instrumentos, dançar, praticar uma modalidade esportiva, pesquisar e descobrir suas próprias respostas e elaborar suas próprias teorias.
Muitos dizem que estes elementos são muito elevados para as crianças, mas vemos diariamente crianças com diversas destas capacidades e outras inúmeras, fazendo perfeitamente e com uma maestria de dar inveja, mas damos logo a classificação de prodígios. Acredito que todos poderiam ser prodigiosos se a escola não matasse nossa criatividade e curiosidade.
No período compreendido entre a quinta e oitava série (quem quizer fique tentando atualizar a nomeclatura, não passa de um apego à normas e definições) teríamos a aprendizagem de diversas possibilidades de ofícios complementando os, agora, estudos formais. Carpintaria, musicista, esportista, dançarino, culinarista, jornalista, poeta, contador de estórias, palhaço, acróbata, escultor, repentista, marcenaria, grafiteiro, marchetaria laboratorista e outras inúmeras possibilidades de ser útil, de produzir algo concreto e onde se possa avaliar através do resultado final e não com pontinhos de uma 'decoreba' de questionários para 'estudar pra prova'.
As ciências seriam vivenciadas, a linguagem seria usada, os relacionamentos seriam concretos e sobre os pilares da construção coletiva e é claro que a conclusão desta fase deve ser dada pelo saber fazer aquilo que se escolheu fazer e não por ter completado o tempo certo ou por notas de coisas que sé responde numa simples prova.
O segundo grau é que se revela a maior perda de tempo. Um monte de conteúdo pra se usar na prova do vestibular e esquecer pro resto da vida e, quando adulto, o filhinho chega pedindo ajuda na lição de casa, o papai ou a mamãe não sabe explicar a lição e o filho pergunta - mas mamãe, a senhora não estudou?
O segundo grau deveria ser para se aprender as habilidades e competências da possível profissão que o jovem tem em mente.
Apesar da alegação de que eles não definirão ainda suas prováveis profissões, afirmo que este fato só ocorre por nunca terem vivenciado as diversas áreas do trabalho.crianças e jovens que se debrução sobre computadores, fios e mecanismos eletrônicos, que se dedicam à música, aos aspectos pictóricos,ao exercício físico, aos saberes naturais, à alimentação e a outros elementos estão dizendo claramente o que querem. No entanto, quando não têm oportunidades de se experimentar e se descobrir viram estes coitados que passam de um curso para outro sem nunca se identificar.
É claro que o nível de cobrança deve ser elevado, em todos estes estágios. Não se consegue resultados bons sem estimular para altos níveis e dizer que "tal coisa" é muito difícil para o aluno é incapacidade de selecionar conteúdos dentro das possibilidades de desenvolvimento. O que se é capaz de fazer deve ser estimulado para o que se é possível de fazer - basta estudar a teoria da Zona de Desenvolvimento Proximal de Vigotski. O que não podemos é continuar com uma educação que forma adultos analfabetos.
Por Flávio França
Algumas prerrogativas eu quero apresentar para uma mudança que só depende de tentar o novo, sem medo e reconhecer que as inúmeras tentativas só deram em conservação da mediocridade.
As reclamações são sempre as mesmas: turmas lotadas, muito conteúdo, pouco tempo, escolha de livro didático, aluno não presta atenção, não consegue aprender, professor desgastado fisicamente e psicologicamente, sem vida fora da escola, apenas com trabalhos, provas e planejamentos, reuniões que falam a mesma coisa e não muda nada, salário ridículo, greves etc, etc...
Então vejamos: as crianças tem competências diversas dependendo de fatores ambientais, sociais e hereditários. Como trabalhar a individualidade num sistema de educação de larga escala? Iniciando com competências gerais, que seriam as múltiplas inteligências.
As escolas só 'forçam' respostas verbalizadas e/ou escritas, mas para Howard Gardner temos competências distintas podendo ser enquadradas em: linguística, musicalidade, competência lógica, espacial, corporal e pessoal/emocional.
As primeiras séries (na verdade não importaria se tem ou não séries) seriam para estimular o desenvolvimento destas 'inteligências' e fazer com que a criança atinja níveis elevados de maturidades através da estimulação, da provocação, da descoberta pela investigação e a apropriação da capacidade de fazer. O que se vê são aulas teorizadas de letramento, contos e brincadeiras prontas, recreação sem intencionalidade, e no fim, uma criança que não sabe classificar, generalizar, ouvir, cantar, desenhar, jogar, relacionar-se, escrever, reconhecer e identificar alétes a cada inteligência e chega nas séries subsequentes ainda sem dominar o corpo, o meio e as possibilidades de interação. O pior é ver um professor dando aulinha sobre saúde e indo lanchar baganas e fumar seu cigarrinho.
Que tal, agora, nas ditas primeira à quarta série, se trabalhar a consolidação dos elementos tratados com a implementação da concepção científica e o saber fazer.
Não é preciso ensinar conteúdos que vão ser necessários um dia pois não somos advinhos. Os conteúdos devem ser o que a criança precisa para seu dia-a-dia. O conteúdo que serve para o futuro não será lembrado, mas aquele se se usa diariamente nunca é esquecido. Seria aí que a criança aprenderia a falar em outra lingua ou até em mais. A solucionar problemas matemáticos reais, dominar os princípios físicos, entender a nossa organização social, dominar a leitura e a escrita, pintar, modelar, tocar instrumentos, dançar, praticar uma modalidade esportiva, pesquisar e descobrir suas próprias respostas e elaborar suas próprias teorias.
Muitos dizem que estes elementos são muito elevados para as crianças, mas vemos diariamente crianças com diversas destas capacidades e outras inúmeras, fazendo perfeitamente e com uma maestria de dar inveja, mas damos logo a classificação de prodígios. Acredito que todos poderiam ser prodigiosos se a escola não matasse nossa criatividade e curiosidade.
No período compreendido entre a quinta e oitava série (quem quizer fique tentando atualizar a nomeclatura, não passa de um apego à normas e definições) teríamos a aprendizagem de diversas possibilidades de ofícios complementando os, agora, estudos formais. Carpintaria, musicista, esportista, dançarino, culinarista, jornalista, poeta, contador de estórias, palhaço, acróbata, escultor, repentista, marcenaria, grafiteiro, marchetaria laboratorista e outras inúmeras possibilidades de ser útil, de produzir algo concreto e onde se possa avaliar através do resultado final e não com pontinhos de uma 'decoreba' de questionários para 'estudar pra prova'.
As ciências seriam vivenciadas, a linguagem seria usada, os relacionamentos seriam concretos e sobre os pilares da construção coletiva e é claro que a conclusão desta fase deve ser dada pelo saber fazer aquilo que se escolheu fazer e não por ter completado o tempo certo ou por notas de coisas que sé responde numa simples prova.
O segundo grau é que se revela a maior perda de tempo. Um monte de conteúdo pra se usar na prova do vestibular e esquecer pro resto da vida e, quando adulto, o filhinho chega pedindo ajuda na lição de casa, o papai ou a mamãe não sabe explicar a lição e o filho pergunta - mas mamãe, a senhora não estudou?
O segundo grau deveria ser para se aprender as habilidades e competências da possível profissão que o jovem tem em mente.
Apesar da alegação de que eles não definirão ainda suas prováveis profissões, afirmo que este fato só ocorre por nunca terem vivenciado as diversas áreas do trabalho.crianças e jovens que se debrução sobre computadores, fios e mecanismos eletrônicos, que se dedicam à música, aos aspectos pictóricos,ao exercício físico, aos saberes naturais, à alimentação e a outros elementos estão dizendo claramente o que querem. No entanto, quando não têm oportunidades de se experimentar e se descobrir viram estes coitados que passam de um curso para outro sem nunca se identificar.
É claro que o nível de cobrança deve ser elevado, em todos estes estágios. Não se consegue resultados bons sem estimular para altos níveis e dizer que "tal coisa" é muito difícil para o aluno é incapacidade de selecionar conteúdos dentro das possibilidades de desenvolvimento. O que se é capaz de fazer deve ser estimulado para o que se é possível de fazer - basta estudar a teoria da Zona de Desenvolvimento Proximal de Vigotski. O que não podemos é continuar com uma educação que forma adultos analfabetos.
Por Flávio França
sábado, 14 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
sábado, 7 de maio de 2011
Modismos da "Boa Forma".
É interessante notar como, eventualmente, novas técnicas, suplementos, alimentos e receitinhas aparecem na mídia para satisfazer a nossa necessidade na busca por um corpo dito "sarado". A própria concepção de "shape" definido e tonificado é totalmente ilusório para a grande maioria dos mortais.
A busca desenfreada por soluções milagrosas e "espinafres do Popeye" está fazendo com que os próprios profissionais se vendam às mediocridades mercadológicas e, até mesmo, passem a acreditar no que a mídia lhes diz.
Alguns dizem que devemos ter uma vida com alimentos naturais para ficar "tanquinho", mas nunca vi índio saradinho. Outros com fórmulas que substituem os esteróides anabolizantes, mas não sei de ninguém que tenha realmente crescido com plantinhas. Exercícios e sistemas de treinamento novos não passam de novas roupagens para os princípios de treinamento convencionais, apenas mais divertidos para atrair as pessoas. Parece que os gritinhos (u-hu), os tênizinhos brilhosos e as malhas "gostosas estão substituindo a receita básica pro desenvolvimento físico - alimentação, treino e descanço.
Dietas ridículas de literatura de suvaqueira, videos de saradões a saradonas (via cirúrgica ou medicamentosa) e musiquinhas que apenas motivam o rebolado e a sensualidade (ou melhor, a pornografia) parecem ser a mola mestra para o sucesso de venda, enquanto o jovem, vidrado em beldades de novelinhas adolescentes, se iludem e acabam utilizando ADE, silicone e outros recursos que na melhor das hipóteses, vai levá-los à cama de hospital para uma drenagem ou se acabam de fome para ficarem cadavéricos.
As mensagens passadas pela mídia de que se ganha dinheiro, fama e reconhecimento são mais fortes do que as que orientam quanto aos riscos de atitudes perigosas.
Posso mencionar que ao mostrar um jovem que se destroi na anorexia - como é o caso que passa atualmente numa destas novelas - mostra-se inúmeros casos de magrelas tendo fama e riqueza. Qual vencerá.
Acredito que o maior problema não é a mídia, mas os pais que não sabem educar seus filhos e lhes dão tanto carinho que eles passam a procurar fora de casa um substituto para a disciplina que deveriam ter recebido.
Hoje, um pais que proíbe o filho de algo, é chamado de "duro", mas dureza é ver um filho se acabar por causa de drogas.
duro é saber que, conscientemente, os pais não ensinam seus filhos a se exercitarem, a se alimentarem corretamente, a serem ativos, a enfrentarem desafios e tudo o mais que lhes é de responsabilidade.
Ao estado não cabe educar para a vida, mas aos pais e educar significa, dar exemplo, ensinar como se faz e cobrar resultados.
O pai reclama do filho que não lê, mas também não o faz. O pai reclama das mentiras do filho, e mente para ele com contos da carochinha sobre a vida. O pai vê o filho ficando doente e não trata a origem, mas dá apenas um remedinho para passar os sintomas. O certo é o pai fazer o que quer que seu filho faça.
Se o jovem for bem educado não cairá nos contos da mídia, mas buscará uma fortaleza, uma robustez de corpo pelos motivos certos. Um cuidado com o corpo por respeito a si mesmo.
Flávio França
A busca desenfreada por soluções milagrosas e "espinafres do Popeye" está fazendo com que os próprios profissionais se vendam às mediocridades mercadológicas e, até mesmo, passem a acreditar no que a mídia lhes diz.
Alguns dizem que devemos ter uma vida com alimentos naturais para ficar "tanquinho", mas nunca vi índio saradinho. Outros com fórmulas que substituem os esteróides anabolizantes, mas não sei de ninguém que tenha realmente crescido com plantinhas. Exercícios e sistemas de treinamento novos não passam de novas roupagens para os princípios de treinamento convencionais, apenas mais divertidos para atrair as pessoas. Parece que os gritinhos (u-hu), os tênizinhos brilhosos e as malhas "gostosas estão substituindo a receita básica pro desenvolvimento físico - alimentação, treino e descanço.
Dietas ridículas de literatura de suvaqueira, videos de saradões a saradonas (via cirúrgica ou medicamentosa) e musiquinhas que apenas motivam o rebolado e a sensualidade (ou melhor, a pornografia) parecem ser a mola mestra para o sucesso de venda, enquanto o jovem, vidrado em beldades de novelinhas adolescentes, se iludem e acabam utilizando ADE, silicone e outros recursos que na melhor das hipóteses, vai levá-los à cama de hospital para uma drenagem ou se acabam de fome para ficarem cadavéricos.
As mensagens passadas pela mídia de que se ganha dinheiro, fama e reconhecimento são mais fortes do que as que orientam quanto aos riscos de atitudes perigosas.
Posso mencionar que ao mostrar um jovem que se destroi na anorexia - como é o caso que passa atualmente numa destas novelas - mostra-se inúmeros casos de magrelas tendo fama e riqueza. Qual vencerá.
Acredito que o maior problema não é a mídia, mas os pais que não sabem educar seus filhos e lhes dão tanto carinho que eles passam a procurar fora de casa um substituto para a disciplina que deveriam ter recebido.
Hoje, um pais que proíbe o filho de algo, é chamado de "duro", mas dureza é ver um filho se acabar por causa de drogas.
duro é saber que, conscientemente, os pais não ensinam seus filhos a se exercitarem, a se alimentarem corretamente, a serem ativos, a enfrentarem desafios e tudo o mais que lhes é de responsabilidade.
Ao estado não cabe educar para a vida, mas aos pais e educar significa, dar exemplo, ensinar como se faz e cobrar resultados.
O pai reclama do filho que não lê, mas também não o faz. O pai reclama das mentiras do filho, e mente para ele com contos da carochinha sobre a vida. O pai vê o filho ficando doente e não trata a origem, mas dá apenas um remedinho para passar os sintomas. O certo é o pai fazer o que quer que seu filho faça.
Se o jovem for bem educado não cairá nos contos da mídia, mas buscará uma fortaleza, uma robustez de corpo pelos motivos certos. Um cuidado com o corpo por respeito a si mesmo.
Flávio França
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